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Municípios são contemplados com obras de saneamento básico

A Funasa já começou as obras em 19 municípios contemplados pelo programa

Publicado: 10/05/2019 às 09h40
Atualizado: 10/05/2019 às 09h52

A Fuanasa investiu cerca de R$ 220 milhões em obras de saneamento ambiental no Estado.
Foto: Roni Carvalho / Diário da Amazônia

A Fundação Nacional da Saúde em Rondônia, em parceria com o Instituto Federal de Rondônia (Ifro-RO), investirá cerca de R$ 3,7 milhões para a execução do programa de abastecimento de água e de esgotamento sanitário em 19 municípios do estado de Rondônia com até 50 mil habitantes. O projeto levou cerca de três anos para ser desenvolvido.

De acordo com o superintendente estadual da Funasa, Pedro Villar, o projeto começou a ser executado no início deste ano, com a previsão de que daqui mais um ano os 45 municípios que possuem até 50 mil habitantes estejam com o plano municipal de saneamento.

“A Funasa tem investido no plano aqui no Estado, e nós estamos fechando 100% dos 19 municípios contemplados com o plano de saneamento em parceria com Ifro-RO, que dará apoio aos municípios para elaborar o plano. A primeira parcela dos recursos já foi depositada e começamos a atuar. Do total de municípios que serão contemplados 19 foram visitados, e a criação de comitê de coordenação e execução está sendo trabalhado. Todos os municípios de Rondônia que possuem menos de 50 mil habitantes têm recursos para abastecimento de água e de esgotamento sanitário”, disse Pedro Villar.

De 2009 até agora a Funasa já investiu no Estado mais de R$ 220 milhões por meio de orçamento próprio e de emendas parlamentares. Pedro Villar ainda relatou que esse programa é uma grande vitória para o estado de Rondônia porque o Brasil possui hoje 5.574 municípios, e nem dois mil municípios do País têm o plano de saneamento. Os sete grandes municípios de Rondônia, que possuem acima de 50 mil habitantes, a maioria ainda não possui plano. Porto Velho está dentro dessa lista.

“Nós temos uma preocupação com os moradores de Porto Velho porque ainda falta muito para atingir um porcentual de saneamento, e para isso é preciso ter investimentos, um bom projeto, uma boa execução de obra”, explicou. Para fazer a projeção de obras, segundo Villar, é preciso ter o plano municipal de saneamento, plano estadual de saneamento ou plano integrado de saneamento.

O desenvolvimento dessas ações vai trazer benefícios para a população, como por exemplo, a melhoria da qualidade de vida. O plano estratégico da Funasa é atender à população com saneamento ambiental para promoção e proteção à saúde. “Nesse contexto, a obra é uma etapa do processo da Funasa, porque ela tem que cumprir com a função social de atender à população para que ela não adoeça”, explicou.

O superintendente ainda informou que os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a cada 8 segundos morre uma criança de até 5 anos no mundo por falta de água de boa qualidade ou de saneamento. “São dados assustadores e o Brasil não está muito fora dessa realidade. O Brasil também carece dessa infraestrutura. O País deixou de investir no que precisava e consequentemente gasta cerca de R$ 800 milhões com internações de crianças por falta de saneamento”, contou.

Por Sara Cicera / Diário da Amazônia

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