Porto Velho/RO, 26 Março 2024 13:19:06

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 22/05/2019 às 10h05min

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Não há mais necessidade de oposição: o próprio governo se dividiu

Moderação do agronegócio Não há mais necessidade de oposição no Brasil: o próprio governo se dividiu tanto que a oposição pode..

Moderação do agronegócio

Não há mais necessidade de oposição no Brasil: o próprio governo se dividiu tanto que a oposição pode assistir às confusões de camarote. Após o atrito entre militares e olavistas, que detonou a coesão interna do governo, o agronegócio, fator central de desequilíbrio da eleição em favor de Jair Bolsonaro, também abriu trincheiras contra o olavismo.

Ainda antes de irritar os militares, os adeptos do influenciador extremista residente nos EUA já haviam entrado em choque com o agronegócio, cujo campo de ação é o mercado global. Foram os casos da frustrada extinção do Ministério do Meio Ambiente, das referências negativas à China, a desnecessária mudança da embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém.

Diplomáticos e moderados, os líderes do agronegócio tentam apoiar os setores técnicos do governo a fugir da armadilha do confronto, que leva ao isolamento e enfraquece o Brasil perante nas nações. Sugerem uma terceira opção para superar o atrito entre olavistas e militares.

Essa briga só traz desgaste. Tanto que a declinante Argentina e a confusa Romênia já estão na frente do Brasil nas cogitações para o ingresso no clube dos países ricos, a OCDE. Não faz sentido, mas é o fruto amargo de um governo rachado.

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Na fronteira

Recentemente anunciado por Moro e Bolsonaro, o Plano Nacional de Segurança não saiu do papel em Rondônia. Trata-se da integração das polícias, aquisição de aeronave para vigilância da fronteira com a Bolivia, entre outras medidas até agora não implementadas. Agora, com o contigenciamento de recursos é que as coisas poderão ficar mais dificeis na região de Guajara Mirim.

As aposentadorias

Em termos de produtividade, aposentadorias de alguns políticos locais são sentidas até hoje devido as suas trajetórias. Casos de Amir Lando, o único político rondoniense que chegou a galgar o cargo de ministro, de Odacir Soares que carreava muitos recursos ao estado. Sem vencer eleições desde a década passada ambos optaram pela opção de disputar suplencias e assim mesmo não foram bem das pernas.

A coisa desandou

Com a saúde em cacos no estado, só voltava a malária dar as caras de novo para perturbar ainda mais a população rondoniense. Mas foi o que aconteceu e no município de Porto Velho, de grande extensão territorial, com várias fronteiras agrícolas sendo desbravadas  onde o bicho pegou de vez, ao lado da vizinha Candeias do Jamari. Já bastava a dengue!

A força do PSL

O PSL, partido do governador Marcos Rocha vai ter a primeira oportunidade de mostrar a sua força na eleição suplementar determinada pela justiça eleitoral em 7 de julho em Candeias do Jamari. A legenda é muito dividida tanto no plano nacional, como na esfera estadual. São apenas cinco meses de gestão do CPA e pouco foi realizado pelo governo estadual naquela cidade.

O esvaziamento

Caminha para o esvaziamento os atos Pró-Bolsonaro no domingo em todo o País. A iniciativa de esvaziar a coisa vem dos próprios governistas, de lideranças do Centrão e do próprio presidente e seus ministros que não vêem sentido neste projeto. Afinal, Bolsonaro ganhou as eleições de forma contundente, a oposição não reclama de ilegalidades e o presidente sequer começou sua gestão.  

Via Direta

***O pessoal ligado ao ex-deputado Garçon esclarece que ele prefere continuar como lobista em Brasília do que disputar a prefeitura de Candeias ou assumir secretaria municpal na capital *** Caminho aberto para a renovação de lideranças na cidade satélite nesta eleição suplmentar de julho *** Eureka! Garimpando alguma coisa para elogiar na gestão do governador Marcos Rocha, finalmente encontrei *** Trata-se do esvaziamento de enfermos dos corredores e da garagem do Pronto Socorro João Paulo II. Valeu!

 


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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