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PLANTÃO DE POLÍCIA

“Não tem cabimento o que ele fez”, diz pai de bebê decapitada por padrasto

Menina de um 1 e 3 meses havia sido dada como sequestrada, mas padrasto confessou o crime e mostrou onde estava o corpo

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Publicado: 16/10/2020 às 13h29min | Atualizado 16/10/2020 às 13h32min

 

Arquivo pessoal/Steven Roger

Maria Clara foi enterrada nessa quinta-feira (15/10). A história comoveu tanto os moradores da região que reuniu pessoas até do lado de fora do cemitério municipal de Pindamonhangaba.

O tio da menina, Robert William, também cobra a condenação do suspeito. “A gente não sabe o que levou ele a fazer isso, mas não faz sentido perguntar. Ela era uma bebê indefesa. O que podia fazer? Esperamos que a justiça não falhe e que ele pague pelo que fez”.

Corpo decapitado

Segundo a Polícia Civil, o padrasto apenas admitiu ter matado a menina e apontou o local onde o corpo estava. O suspeito então direcionou os policiais a um trecho entre Pindamonhangaba e Taubaté.

A polícia informou que a bebê estava decapitada, com a cabeça perto do corpo, mas que nenhuma parte estava enterrada.

O homem teve a prisão decretada e foi levado para um presídio em Taubaté. Ele afirmou que mais duas pessoas estão envolvidas no caso. A polícia segue investigando.

Revolta

O caso gerou revolta e moradores da cidade atearam fogo na casa em que viviam o padrasto e a mãe da bebê. Ninguém se feriu, mas os bombeiros foram chamados e levaram cerca de duas horas para conter as chamas.

Arquivo pessoal

O pai de Maria Clara tem mais dois filhos com a mãe da menina. Agora, eles estão com o pai. Como o incêndio destruiu as coisas das crianças, a família se mobiliza para doações de roupas.

(Metrópoles)



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