Maria Clara foi enterrada nessa quinta-feira (15/10). A história comoveu tanto os moradores da região que reuniu pessoas até do lado de fora do cemitério municipal de Pindamonhangaba.
O tio da menina, Robert William, também cobra a condenação do suspeito. “A gente não sabe o que levou ele a fazer isso, mas não faz sentido perguntar. Ela era uma bebê indefesa. O que podia fazer? Esperamos que a justiça não falhe e que ele pague pelo que fez”.
Corpo decapitado
Segundo a Polícia Civil, o padrasto apenas admitiu ter matado a menina e apontou o local onde o corpo estava. O suspeito então direcionou os policiais a um trecho entre Pindamonhangaba e Taubaté.
A polícia informou que a bebê estava decapitada, com a cabeça perto do corpo, mas que nenhuma parte estava enterrada.
O homem teve a prisão decretada e foi levado para um presídio em Taubaté. Ele afirmou que mais duas pessoas estão envolvidas no caso. A polícia segue investigando.
Revolta
O caso gerou revolta e moradores da cidade atearam fogo na casa em que viviam o padrasto e a mãe da bebê. Ninguém se feriu, mas os bombeiros foram chamados e levaram cerca de duas horas para conter as chamas.
O pai de Maria Clara tem mais dois filhos com a mãe da menina. Agora, eles estão com o pai. Como o incêndio destruiu as coisas das crianças, a família se mobiliza para doações de roupas.
(Metrópoles)