Nos fundos do Hospital João Paulo II, pacientes tentam se recuperar das enfermidades. Até ai, tudo bem, caso o local em que eles foram postos não fosse a saída dos fundos da unidade.
Do lado de fora do hospital, parentes esperam por notícias dos enfermos. É a única maneira de estarem próximos de seus enfermos. O cenário é desolador, no outro lado da avenida, um banco de madeira improvisado ameniza os dias de sofrimento deles.
Muitos pacientes que chegam a capital são do interior, sem recurso ou parentes que possam hospedá-los, as horas para ver o paciente curado são contadas.
No quarto andar do complexo administrativo em que está localizado o Palácio do governador, o gestor da pasta que também atende por servidor público, aponta operacional em três meses de gestão como mudança. Nela estaria a quantidade de cirurgias que aumentaram e outras que foram retomadas, mas que já vinham sendo realizadas.
O Hospital João Paulo II, construído na década de 90 para atender aos funcionários da Eletronorte, com o final da obra em 1989, passou a ser gerenciado pelo estado de Rondônia. Trinta anos depois, o hospital, o Hospital e Pronto Socorro João Paulo II sempre foi cenário das gestões para reforma.
No governo Confúcio Moura e Daniel Pereira a unidade seria substituída pelo Euro – Hospital de Urgência e Emergência, Seria se por acaso a obra tivesse deixado a bela planta que conta a história de um futuro complexo Hospital.
O dinheiro muitas vezes anunciado pelas gestões mencionadas viria por meio do BNDES, empréstimo feito pelo governador Confúcio Moura em 2011, com pagamento ao contribuinte a partir deste ano.
Na época a construção foi orçada em R$ 44 milhões, mas as suspeitas de irregularidades por superfaturamento projetou o hospital em R$ 70 milhões, isso em 2018. De volta ao gabinete do secretário de estado da saúde, o gestor da pasta informa que o dinheiro não existe mais, porém o governador Marcos Rocha tem feito tratativas com o governo federal e bancos. Caso o hospital saia do papel a obra virá de mais financiamentos.