A população de Rondônia recebeu um presente “salgado” de Natal: aumento na conta de energia elétrica. Absurdos 25,34% de acréscimo nas contas de casas e do comércio. O presente de grego autorizado em dezembro de 2018, tem como remetente o governo federal, através da agência reguladora Aneel, e a Energisa, grupo que assumiu o controle das ações da extinta Eletrobrás.
A justificativa para o abuso contra o consumidor é o aumento no custo de geração de energia elétrica do país. Também afirmando que gastaram mais com usinas movidas a óleo. Quem vai pagar essa conta? O povo rondoniense.
Confrontada, a Energisa limitou-se a dizer que a questão deve ser resolvida em Brasília (leia-se governo federal).
E o povo? Bem, o povo como quase sempre, vai as favas.
Antigamente em Rondônia, década de 80 e 90, a população se unia e fechava rodovias, ponte e protestava contra esse opróbrio. Agora, na era das redes sociais, preferem reclamar pela internet.
Difícil é estar de acordo com esse aumento abusivo, quando o morador abre a janela de casa e vê três usinas hidrelétricas operando em Porto Velho.
Cautela na fronteira
Não quero criar previsões catastróficas, entretanto, é bom os governadores dos estados aqui da região Norte prestarem atenção nos movimentos militares em terras venezuelanas. O país vizinho tem recebido aviões militares para “apoiar” o governo de Nicolás Maduro.
Quatro aeronaves da Rússia pousaram na capital da Venezuela. Maduro está tentando se proteger de uma possível intervenção de países aliados, leia-se Estados Unidos.
Em se tratando de operações militares é melhor ficar atento. A Venezuela enfrenta uma crise financeira e humanitária provocada por um governo fracassado que não quer largar o poder. O povo está morrendo nas ruas. Enquanto isso, aviões russos fazem “exercícios” na plaga. Ou seja, olho no gato e outro no peixe.