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Nazaré – A festa de um povo guerreiro

Semana passada, nos dias 22 e 23, estivemos cobrindo a Festa Folclórica do Distrito de Nazaré localizada a 6 horas de Porto Velho..

Publicado: 28/08/2014 às 15h44

Semana passada, nos dias 22 e 23, estivemos cobrindo a Festa Folclórica do Distrito de Nazaré localizada a 6 horas de Porto Velho descendo o rio Madeira de barco motor. De início a pauta era apenas registrar a festa que acontece no Distrito há alguns anos e tem como coordenador o professor Tim Maia Nunes e família, porém, já no Porto do Cai N’água resolvemos juntamente com o fotógrafo Roni Carvalho, que aproveitaríamos a viagem, para registrar a situação das localidades do Baixo Rio Madeira afetadas pela enchente histórica, registrar não apenas o barranco e as casas desmoronadas, mas, principalmente como o ribeirinho vem reagindo para superar tanto prejuízo e para nossa surpresa, encontramos um povo guerreiro, que de uma maneira ou de outra, está trabalhando a reconstrução de suas comunidades, sem muita lamentação.

A Festa Folclórica de Nazaré é um exemplo da vontade em voltar a conviver normalmente. “Na realidade não iria promover a festa este ano porque pensava que a comunidade estava triste em virtude dos prejuízos causados pela enchente, foi quando os moradores me procuraram cobrando a realização do evento e ainda se prontificaram e ajudaram na arrecadação de recursos, doando galinha, bolo, porco e até joia que foram sorteados através de bingos e com a arrecadação podemos montar a estrutura do nosso Festejo”, disse Tim Maia.

No dia 22, sexta-feira, zarparam de Porto Velho rumo ao Distrito de Nazaré três barcos motor com lotação completa. A festa que começou no dia 22, Dia do Folclore, teve seu auge no sábado, dia 23, iniciando com o torneio de futebol misto (feminino e masculino) na comunidade de Boa Vitória (porque o campo de Nazaré ainda está cheio de barro consequência da enchente), à noite os grupos folclóricos Boi Mirim Curumim, Grupo de dança de Carimbó, Dança do Seringandô e Grupo de Quadrilha “Palha Rasgada” se apresentaram para a plateia, que literalmente lotou as arquibancadas. No intervalo das apresentações dos grupos de Nazaré o público aplaudiu a performance do poeta Elizeu Braga e a apresentação especial da Rainha da Marujada do Boi Bumbá Az de Ouro de Porto Velho, Cristina Lima. Embarque com a gente nessa viagem fantástica.

Por Sílvio Santos – Fotos: Roni Carvalho/Diário da Amazônia

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