Necessários investimentos em estradas

A atuação do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre) nos serviços emergenciais durante o inverno em Rondônia é louvável pela rapidez com que vem respondendo nos caos emergenciais. Onde houve água cruzando estrada ou rompendo pistas, os serviços foram iniciados de imediato e conclusos em tempo razoável e tolerável. Foi assim nas BRs 364, 425 e agora na 319 dentro do perímetro urbano de Porto Velho. Que fique claro que o elogio vale para os serviços emergenciais.

O inverno deste ano castigou as estradas federais, mas estragos maiores foram notados nas vias municipais, de jurisdição de prefeituras onde muitas delas mal dão conta das folhas de pagamentos. A quantidade de comunidades rurais isoladas demonstrou a necessidade de ações de infraestrutura nas vias alimentadoras por onde vazam o escoamento da produção agrícola, por onde circulam pessoas, por onde caminham os estudantes em busca de um futuro melhor.

São vastos quilômetros de rodovias precárias que dificultam os transportes e acessos, colocam em risco vidas, e encarecem o custo de produtos ou diminuem os lucros dos produtores. Diante da importância dessas estradas seria interessante tê-las bem estruturadas com todas as conduções de trafegabilidade e segurança. Mas com certeza ainda serão problemas por muito tempo diante da falta de recursos dos municípios para mantê-las e para reestruturá-las.

Manter as estradas custa caro. Pior ainda para os municípios que também são responsáveis pela saúde, educação básica, e tantas outras necessidades de suas populações. Pelo visto os problemas devem se repetir ano a ano até que possamos ver programas de governo que possam garantir rodagem adequada.

Essa é uma demanda que requer aos parlamentares e governos um novo olhar no sentido de encontrar alternativas para que aberturas, manutenções e melhoramento nas estradas rurais tenham aplicações de recursos específicos diante da importância econômica que representam. Uma nova e ampla infraestrutura de rodagem são necessárias para municípios, estados e união. Na Amazônia onde os fluxos de chuvas são mais intensos esse tipo de planejamento deve ser ainda mais rigoroso e urgente. Que nos próximos planos de governos sejam inclusos esses investimentos.