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Diário da Amazônia

Necessitamos de uma liderança que pense grande

Nestes tempos sombrios, o Brasil necessita de uma liderança com escopo moral e visão política de um Juscelino Kubistchek, com capacidade..

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Publicado: 09/06/2020 às 09h01min

Nestes tempos sombrios, o Brasil necessita de uma liderança com escopo moral e visão política de um Juscelino Kubistchek, com capacidade e tolerância para dialogar e transitar entre a esquerda e direita, como ele fez com maestria. Entendendo que índios, empresários e produtores rurais ao lado de outras classes sociais, são seres humanos que fazem parte da mesma sociedade sem perder o equilíbrio rumo ao desenvolvimento. A história revela, é verdade, que nos últimos 50 anos não surgiu no Brasil nenhuma liderança na política, na economia nas forças armadas ou na religião, capaz de congregar unindo a sociedade para caminhar na mesma direção sem ódio, magoas e ressentimentos.

De Norte a Sul

Juscelino rasgou o Brasil de Norte a Sul construindo estradas e integrando o velho Brasil colonial, transformando-o numa nação moderna e produtiva capaz de disputar espaços com as maiores potências mundiais. Os tempos hoje são outros é bem verdade, com uma crise econômica, política e social, sacudindo as estruturas e ferindo direitos adquiridos, assolada pelo Covid-19, que veio sem avisar atazanando a vida de meio mundo e virando o Brasil de cabeça para baixo.

Sem ser saudosista

O momento é complicado e se faz necessário muita paciência e dialogo, entre as classes políticas econômicas e sociais para equacionar o elevado número de problemas das mais diferentes matizes que o País enfrenta. Quando se fala em Juscelino Kubistchek, sem ser saudosista é por que ele como líder teve uma imensa capacidade de dialogar e conversar com parceiros e adversários políticos cedendo na hora certa e avançando no momento exato. Sempre vislumbrando o futuro.

Divida social

O coronavirus, ou Covid-9, como queiram deixará uma divida social quase impagável, tendo como preço maior às milhares de vidas ceifadas, assim como o convívio social entre as famílias que de uma maneira ou de outra estão com os sentimentos arranhados. A produção agrícola com certeza absoluta não terá condições de sustentar e manter equilibrada a balança comercial e ainda viabilizar alimentos principalmente para quem reside nas áreas urbanas, a curto e médio prazo não existirá emprego para tanta gente atingida pela crise.

Dialogar é preciso

Sem ser repetitivo, mas por uma questão de coerência vamos voltar ao inicio destas notas. O momento é delicado, basta conhecer as condições de centenas de famílias que habitam o entorno de Porto Velho.  A crise só será amenizada com dialogo, solidariedade e boa vontade política. Fora disso é canção de bêbado para delegado. Só nos resta rezar e torcer para à pandemia desaparecer. Tomará que seja logo.

 

 



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