Porto Velho/RO, 26 Março 2024 03:06:55

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 08/11/2018 às 07h57min

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Nem tudo que parece genial e é tentado na Amazônia dá certo

Lições incontáveis Pela mística e pela prática, nem tudo que parece genial e é tentado na Amazônia dá certo. Muitos que dão nomes..

Lições incontáveis

Pela mística e pela prática, nem tudo que parece genial e é tentado na Amazônia dá certo. Muitos que dão nomes a ruas e monumentos perderam a vida ou sofreram sérios prejuízos com sonhos que miravam lucros fantásticos e acabaram em ruínas.

Alguns, ao custo de muito sacrifício, prejuízos e vidas, como no projeto ferroviário, foram concluídos parcial ou totalmente ao longo de décadas, mas outros tiveram um fim inglório.

Quando a borracha tinha o mesmo status de “jabuticaba” que o nióbio tem hoje, abastecia mais de 90% das necessidades mundiais. Foi aí que um caso crucial e exemplar de biopirataria liquidou o ciclo.

Outro caso ruidoso de resultado inglório foi a Fordlândia, que também tinha a borracha por motivação. Impondo padrões em desacordo com a realidade regional, o projeto começou a fracassar com a incapacidade dos gestores de aproveitar os conhecimentos dos povos da floresta para adaptar seus projetos à realidade local.

Para enfrentá-las, os “gringos” apelaram até à intervenção militar. Seus administradores enlouqueceram ou sucumbiram às doenças tropicais favorecidas pela agressiva transformação ambiental provocada pela monocultura. A Amazônia apresenta lições incontáveis.

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Obras aguardadas

A expectativa nos meios políticos de Rondônia, é que a grande vitória do presidente Bolsonaro em Rondônia, mais a eleição do seu ungido Marcos Rocha ao governo do Estado, represente apoio significativo a conclusão de obras federais na região. Temos a ponte do Madeirão na região do Abunã, a dragagem do Rio Madeira, a projetada ponte binacional em Guajará Mirim e a Usina Hidrelétrica de Tabajara em Machadinho do Oeste.

Presídios federais

Recém-inaugurada, a penitenciária federal de Brasília foi estruturada com agentes das unidades de Campo Grande (MS), Mossoró (RN), Catanduvas (PR) e Porto Velho (RO). Com a medida favorecendo o Distrito Federal, as demais unidades ficaram desfalcadas para o cumprimento das suas obrigações.  Como se vê, cobriu-se um santo, e descobriram ao mesmo tempo, outros quatro. Coisa de louco!

Uma retomada

É bem provável que os deputados estaduais da capital que não lograram a reeleição retomem as respectivas carreiras políticas disputando cadeiras na Câmara de Vereadores de Porto Velho em 2020. Dois deles, inclusive já foram vereadores, antes da ascensão a Assembleia Legislativa, casos de Hermínio Coelho e Ribamar Araujo. Ambos merecem uma nova chance para recomeçar. Trabalharam bem no Legislativo estadual.

Haja cassados

A temporada tem sido cruel para os prefeitos rondonienses, não bastasse à falta de recursos e a opinião publica no pé por causa de deficiências crônicas no atendimento na saúde e escassez de ações na esfera de infraestrutura. Prefeitos de municípios importantes, como Vilhena (Rosane Donadon), Rolim de Moura (Luizão do Trento) e Pimenta Bueno (Juliana Roque) deixaram os cargos.

Um novo MDB?

Em Rondônia, com as derrotas do senador Valdir Raupp e da deputada federal Marinha Raupp, um novo MDB surgirá, agora sob as rédeas do senador eleito Confúcio Moura e do deputado federal Lucio Mosquini. O carcará sanguinolento Tomás Correia, que decidia as coisas a tapas será defenestrado. Cogita-se que seu sucessor será Emerson Castro, aquele que apanhou na última convenção do partido.

Via Direta

*** Ainda bem que o cara não se reelegeu a deputado federal *** O sujeito vendia facilidades para conseguir regularizar terras de parceleiros a quilombolas. Coisa de louco *** O conhecido “edifício das amantes” dos políticos em Porto Velho está quase desocupado *** O que será que aconteceu? Será que todo ano tem troca-troca de amásias?


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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