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Editorial

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Publicado: 14/10/2019 às 11h56min | Atualizado 14/10/2019 às 11h57min

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No lugar de garimpagem seria melhor a mineração

Os indígenas têm se manifestado contra a exploração mineral em suas terras, mas o exemplo que vem da Roosevelt é de tirar as..

Os indígenas têm se manifestado contra a exploração mineral em suas terras, mas o exemplo que vem da Roosevelt é de tirar as esperanças. Mesmo com barreira nas entradas desde 2004, sempre dão um ‘jeitinho’ brasileiro de furar a vigilância, abrindo novas picadas e adentrando máquinas, equipamentos e garimpeiros. Não bastando a mineração ilegal, tem a exploração de madeira que também tem dado trabalho para os órgãos fiscalizadores. Se for para ter essa reserva indígena como exemplo, os argumentos serão os mais negativos possíveis.

Existe diferença entre garimpagem e extração mineral por concessão. Na garimpagem se faz um estranho com escavações e depois fica o dano exposto sem qualquer recomposição. Sem contar que na garimpagem a mineração costuma sair de forma clandestina sem qualquer tributação para o Estado e país. A riqueza vai e ficam as consequências e perdas.

Na extração legalizada, com empresas responsáveis, é possível ter maior controle do minério extraído, tributar e não ficar no prejuízo. As concessionárias também têm o dever de recompor as áreas degradadas pelas lavras. Um exemplo de mineração legal está na Flona do Jamari, onde há mais de cinco décadas tem exploração de cassiterita. A empresa faz a lavra e depois recupera as áreas afetadas reconstituindo a flora, e, consequentente mantém por lá a fauna.
Rondônia tem os dois exemplos de exploração mineral em áreas de reservas que podem pautar um modelo lucrativo e organizado para o Estado e para a Amazônia.


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