No último debate só tivemos propostas repetitivas. Nada de novo.

Em busca da moderação

O episódio em que se conheceram o veterano deputado Jair Bolsonaro e o então petista Dias Toffoli, novo presidente do STF, deveria motivar a reconquista da serenidade e da concórdia que o Brasil perdeu com a briga sectária entre “coxinhas” e “mortadelas”. Na época, em viagem à Amazônia para conhecer o Sivam, segundo Toffoli, durante cinco dias de viagens eles tiveram um relacionamento de convivência e compreensão.

Hoje, com o temperamento moderado de vez pelas responsabilidades, Toffoli assume a instância máxima da Justiça brasileira. Bolsonaro se cacifou a ponto de disputar a Presidência e se chegar ao Palácio do Planalto terá que se moderar, por exigência do cargo. Ninguém o verá dando “tiros” infantis nas audiências com chefes de Estado estrangeiros.

A forma amistosa com que Dias Toffoli e Jair Bolsonaro se conheceram deveria ser o Norte a seguir para tirar o Brasil do atraso e da estagnação. Seria a inauguração do espetáculo democrático em que as divergências são tratadas via debate respeitoso e apreço à verdade.

O atual domínio das fake news, recheando a campanha eleitoral de monstruosidades como a guerrilha viral e os robôs multiplicadores de mentiras, só poderá levar a um resultado: a morte da democracia e o fim das chances de unir o Brasil em proveito de todos. Moderar é preciso.

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Deixando a desejar

Se o caro leitor comparar o nível dos debates dos candidatos ao governo de Rondônia na jornada 2018 com os postulantes de quatro anos atrás, vai sentir uma baita diferença. No debate da Record na sexta-feira, afora alguns lampejos de Vinicius Miguel, a troca de patadas entre os coronéis, alfinetadas em Maurão e Expedito, só tivemos propostas repetitivas. Nada de novo.

A retomada

O candidato Acir Gurgacz (PDT) que não participou do confronto realizado pela TV Record na sexta-feira, justificou a ausência perante a emissora, com nota alegando que estava cuidando do seu registro em Brasília e que retomaria campanha ainda no sábado. Na ausência do pedetista, o vice Neodi Carlos comandou as visitações no interior do estado.

Clima de eleição

A uma semana da eleição, o clima eleitoral finalmente ganhou as ruas. As garagens e locadoras de carros faturaram alto com as eleições em Porto Velho. Só um partido alugou uns 50 veículos para a campanha e já não temos mais caminhonetes para alugar na praça. Esta tudo nas mãos dos políticos com recursos do fundo partidário. O MDB formou uma poderosa frota.

Edição Especial

O Diário vai circular com edição especial neste aniversário de Porto Velho, que comemora 104 anos, neste 2 de outubro. Nossa equipe comandada pelo editor Marcelo Freire e nosso Diretor Comercial Paulo de Tarso, caprichou para levar ao nosso público um caderno contendo as grandes nuances do município e sua trajetória de progresso e desenvolvimento.

No ranking

Na região Amazônica, Porto Velho é a terceira maior cidade em termos populacionais, perdendo apenas para as capitais Manaus (AM) e Belém e tendo no seu cangote, a cidade de Ananindeua (PA), com quase a mesma densidade demográfica. A diferença é de menos de vinte mil habitantes, uma espécie de empate técnico. Ananindeua fica na região metropolitana de Belém.

Via Direta

*** Na reta final de campanha, a estratégia é lascar o pau no candidato Maurão de Carvalho (MDB) e descer o porrete também em Expedito (PSDB) *** Os concorrentes mostraram isto bem claro no debate da TV Record na última sexta-feira *** Trocando de saco para mala: Os buracos estão voltando às ruas da capital *** Na falta de providências, com as chuvas vão se transformar em crateras lunares *** Esta chegando e é aguardada com expectativa a última pesquisa Ibope ao Governo e ao Senado.