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RONDÔNIA

Norte tem 60% da população saudável

Pesquisa do IBGE aponta que a população está com a saúde avaliada em boa.

Por Emerson Machado Diário da Amazônia
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Publicado: 26/08/2015 às 05h15min | Atualizado 26/08/2015 às 09h04min

A atividade esportiva é fundamental para a saúde e bem-estar, além de promover benefícios e prevenir Roni Carvalho/Diário da Amazônia doenças

A atividade esportiva é fundamental para a saúde e bem-estar, além de promover benefícios e prevenir Roni Carvalho/Diário da Amazônia doenças

Feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a Pesquisa Nacional de Saúde mostrou que 59,8% da população do Norte do Brasil tem a saúde avaliada em boa ou muito boa. No entanto, o número de pessoas que precisaram de acompanhamento médico por causa de hipertensão arterial nos últimos 12 meses assusta: 72,6% da população passou por isso. O número de pessoas que precisaram do acompanhamento médico por pressão arterial é a maior do País.

Outro fator relevante da pesquisa mostra a porcentagem da população do Norte ao comer hortaliças (verduras e legumes) e frutas: são 36,6% – perdendo apenas para a região Sudeste (43,9%) e Centro-Oeste (42,8%). De acordo com o relatório, o padrão para a análise levou em consideração dados de instituições respeitadas em relação à nutrição humana básica. “A OMS recomenda a ingestão diária de pelo menos 400 gramas, equivalente ao consumo de cinco porções diárias desses alimentos”, explica o texto.

O consumo de álcool também foi medido pelo instituto, chegando a conclusão de que 18,8% dos habitantes da região Norte bebem regularmente. O relatório ainda cita que “o consumo abusivo de bebidas alcoólicas é considerado um fator de risco das principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), bem como dos acidentes e violências”. Já o número de fumantes regulares ficou em 13,4% para a região, abaixo do número de pessoas que deixaram de fumar nos últimos 12 meses (16,6%).

Problemas na coluna atinge quase 17% da população

Apesar de a diabetes atingir 4,3% da população da região Norte é o colesterol alto que apresenta dado ainda mais preocupante: 10,2% dos habitantes sofrem com a condição. O nível de colesterol pode causar doenças do coração, que no ano passado afetaram 2% da população nortista. A média nacional fica em 4,2% (ou 6,1 milhões de pessoas com doenças do coração), portanto a região Norte fica abaixo da média, assim como a região Nordeste (2,7%).
Entre outros problemas citados pela Pesquisa Nacional de Saúde, os problemas de coluna foram alarmantes. Quase 17% da população da região Norte sofre de problemas na região. O texto da pesquisa afirma que “as dores e os problemas musculoesqueléticos podem acometer grande parcela da população, tendo impacto econômico e na qualidade de vida dos indivíduos”. O instituto afirma ainda que, entre os problemas crônicos de coluna, os problemas lombares crônicos são os mais comuns.

A região Norte apresentou números acima da média nacional com relação a asma (4,5% ante a 4,5% da média brasileira) e aos acidentes vasculares cerebrais (AVC – 1,6% frente a 1,5% da média nacional). Entretanto, a pesquisa mostrou números abaixo da média brasileira referentes a casos de câncer (0,9%, enquanto a média da nação é de 1,8%) e depressão (com 3,1%, bem abaixo da média total de 7,6% no Brasil).



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