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Carlos Sperança

coluna

Publicado: 03/09/2019 às 08h30min

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Novas legendas partidárias com velhas práticas políticas

A soberania nacional A Lei de Murphy reza que se algo puder dar errado, vai dar. Um teste para ela vai acontecer a partir de 9 de setembro,..

A soberania nacional

A Lei de Murphy reza que se algo puder dar errado, vai dar. Um teste para ela vai acontecer a partir de 9 de setembro, quando o Congresso dos EUA voltar do recesso.

A Amazônia já foi muito disputada entre as grandes potências, mas ao comprar a independência, em 1822, o Império teve sua soberania avalizada pela superpotência da época, a Grã-Bretanha. Outro aval decisivo veio dos EUA que reconheceu a independência brasileira e daí por diante nunca mais a soberania nacional foi contestada.

Mas há quem ache que a soberania brasileira não deve ser levada em conta no caso da Amazônia. Como há partes da floresta em nove países, ela é internacionalizada pela própria natureza. Tal fato sempre levanta a questão: se alguma das nove nações não a proteger seria correta uma intervenção da ONU?

Nenhuma potência já sugeriu tamanha afronta à América do Sul, mas haverá esse risco se o senador democrata Chris Murphy tomar como sua proposta do deputado Peter DeFazio, que anunciou para este setembro um projeto de lei que pretende encurralar o governo brasileiro. A resposta brasileira essa “Lei de Murphy” demonstrará até que ponto nosso governo leva a sério a cláusula pétrea da soberania nacional.

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As mudanças

Entre as mudanças planejadas pelas siglas partidárias para as eleições do ano que vem está a alteração das denominações, uma prática que já vem ocorrendo há quase uma década pelo desgaste de legendas e da classe política cada vez mais suja. A última mudança no TSE se refere ao PRB, conhecido como Partido da Universal, que passa a se chamar a partir de agora de “Republicanos”.

Jogo de estratégia

Como “partido da universal”, o PRB já tinha espaço reduzido para crescimento. Então, como jogo de estratégia se altera a denominação da legenda para arrebanhar seguidores de todos os credos. E tal como nos EUA, teremos Democratas e Republicanos se engalfinhando por aqui, onde a hegemonia ainda pertence à direita, pelo PSL do presidente Bolsonaro, à esquerda pelo PT e puxadinhos.

Trabalhando firmes

Dois deputados federais que tabularam gloriosamente nas eleições do ano passado trabalham firme para retornar aos dias de conforto no Congresso Nacional. São Lindomar Garçom (Republicanos) e Luiz Claudio (PL). Também é o caso da ex-deputada federal Marinha Raupp (MDB), que espera a eleição do deputado Leo Moraes a prefeitura da capital para assumir sua cadeira em Brasília.

As projeções

Com as maiores taxas de crescimento demográfico no país ao final dos anos 70 e até a metade da década de 80, se projetava Rondônia com 2 milhões de habitantes ainda nos anos 90. O índice diminuiu a corrente migratória formada pelos sulistas, capixabas e mineiros avançou para o sul do Amazonas (região de Apui) e Norte do Mato Grosso (Colniza) e o estado chegou em 2019, segundo estimativa do IBGE a apenas 1.777.000  almas.

O crescimento

Mas o IBGE confirma excelentes índices de crescimento na década, para Vilhena e Nova Mamoré. Vilhena, porque polariza o cone sul rondoniense e o Norte do Mato Grosso, a região de Nova Mamoré por ser uma nova fronteira agrícola desbravada com migrantes rondonienses de vários quadrantes do estado. Outra explosão demográfica ocorreu no distrito de União Bandeirante.

Via Direta

***Brizolista histórico, fundador do PDT m Rondônia, Ruy Motta esta sendo convocado por amigos e correlegionários para disputar a prefeitura de Porto Velho no ano que vem *** Os Republicanos (ex-PRB) devem se alinhar ao projeto de reeleição do prefeito da capital, Hildon Chaves no ano que vem ***Acordo neste sentido já esta costurado pelo pessoal da Universal *** O empresário Vanderlei Oriani já está no trecho buscando apoio para ser referendado candidato a prefeito capital pelos Democratas.


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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