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PLANTÃO DE POLÍCIA

Nove traficantes foram presos durante “Operação Superbia”

Operação foi deflagrada na quinta-feira, dia 15, pela Polícia Federal 

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 16/03/2018 às 09h18min

Foram expedidos 22 mandados, sendo que 11 são de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão (Foto: Roni Carvalho/Diário da Amazônia)

Nove traficantes foram presos durante “Operação Superbia”, deflagrada ontem pela Polícia Federal, com o objetivo de combater o tráfico de drogas em Rondônia. Mandatos de busca e apreensão foram cumpridos em Guajará-Mirim, Porto Velho e Ouro Preto do Oeste. Seis veículos de luxo foram apreendidos, além de munições e objetos eletrônicos.

De acordo com a Polícia Federal em Rondônia, durante oito meses de investigações, foram identificados três grupos criminosos especializados no tráfico “doméstico” de drogas com base na região de Guajará-Mirim e ramificações no estado de Rondônia e em outras regiões do país.

Foram expedidos 22 mandados, sendo que 11 são de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão. Desses 11 mandados de prisão, nove foram cumpridos e dois investigados estão foragidos.

O três grupos movimentavam aproximadamente R$ 100 mil por mês, também possuíam veículos de luxo que chegavam a custar R$ 140 mil, além de outros bens com valor expressivo e viagens ao exterior. Segundo a Polícia Federal, os criminosos ostentavam esses artigos de luxo nas redes sociais e pelas ruas das cidades. O nome da Operação faz referência a essa ostentação, “Superbia”, que no latim significa soberba, característica predominante nos investigados.

Após serem ouvidos nas Delegacia da Polícia Federal em Guajará-Mirim, foram encaminhados para o presídio (masculino e feminino) onde responderão, perante a Justiça Estadual, pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

Modo de operação criminosa

Os líderes e articuladores dos grupos criminosos negociavam a cocaína com compradores do interior de Rondônia e em seguida, recrutavam transportadores e colaboradores para operacionalizar o envio da substância ilícita para os destinos finais.

Durante as investigações, foi apurado que os traficantes utilizavam dois modos de operação para o transporte de entorpecentes, um deles escondidos em compartimentos de veículos adulterados, outro em fundos falsos de malas de viagem.

Os integrantes dos grupos criminosos movimentaram quantias significativas em contas bancárias próprias e de “laranjas”, para ocultar e dissimular a origem e destino dos valores obtidos com o tráfico de drogas.



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