Porto Velho/RO, 22 Março 2024 13:38:54

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 27/08/2020 às 10h50min | Atualizado 27/08/2020 às 10h51min

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Novo MDB será anunciado com senador rondoniense na vice-presidência da executiva nacional

Sinais de sucesso Há sinais positivos indicando que o Fórum Mundial Amazônia+21, a se realizar de 4 a 6 de novembro, poderá ser um..

Sinais de sucesso

Há sinais positivos indicando que o Fórum Mundial Amazônia+21, a se realizar de 4 a 6 de novembro, poderá ser um marco na história da região e também um componente decisivo na refundação da economia brasileira, que no momento está nas cordas. É ilusão considerar que basta tirar as máscaras e abrir tudo que a economia vai bombar rumo ao melhor dos mundos.

A economia já estava mal das pernas antes da pandemia, a infraestrutura requer muito capital e um trabalho hercúleo será necessário para socorrer os desvalidos. Iniciar uma nova era, em que os invisíveis não fiquem mais à míngua e os escassos recursos disponíveis sejam aplicados com mais qualidade serão exigências da chamada “nova normalidade”.

Os sinais de que o Fórum Mundial será um sucesso estão nos eventos preparatórios. Deles já se pode extrair a clara noção de que não existe antagonismo entre preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico. O problema está nas concepções negativas que tentam confundir e dividir.

As mais de cem instituições nacionais e internacionais que participam desde já do Fórum, incluindo empresários, cientistas, autoridades públicas e investidores, já dão a entender que sem cuidados ambientais não haverá o melhor desenvolvimento. Neste caso, descuido e prejuízo são sinônimos. O Brasil certamente sairá melhor desse evento.

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Motes de campanha

Aos poucos os candidatos a prefeitura de Porto Velho vão definindo seus motes de campanha. Fabricio Jurado (Democratas) caprichou: escolheu a regularização fundiária urbana, um tema que alavancou a reeleição do ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT) na década passada. São mais de 100 mil propriedades a espera de titulação na capital rondoniense, inclusive em bairros tradicionais ainda existem dificuldades para escrituração.

Novo cenário

Ao meio da indefinição do seu projeto político, o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) tem retomado seu prestígio e caso decida disputar a reeleição será realmente páreo duro para a oposição. Constatei nas fuçadas de final e semana, num giro pela Zona Leste, o quanto o alcaide tucano cresceu, mesmo durante a pandemia, por conta de várias frentes de obras. Cito duas importantes: a pavimentação da Av. Rio de Janeiro, ligando bairros da Zona Leste ao Orgulho do Madeira e a Raimundo Cantuária até o setor chacareiro.

Jogo de cena?

Contrariando os prognósticos por conta da sua trajetória em Porto Velho, sempre projetando vices, o MDB lançou a candidatura do ex-secretário da Saúde Willians Pimentel e na falta de algum partido querendo composição para vice, poderá sair com chapa puro sangue. Pessoalmente não acredito que o partido leve adiante Pimentel como seu candidato já que nos bastidores algumas lideranças têm oferecido seu pescoço aos candidatos de ponta para compor chapa como vice.

O Novo MDB

O novo MDB anunciado pelo presidente nacional do partido, Baleia Rossi – o vice nacional é Confúcio Moura – seria averso as coisas do passado –   rapinagens, envolvimento na Lava Jato, toma lá dá cá, etc, etc. No entanto, apesar de assegurar mais independência do Palácio do Planalto depois das eras Lula, Dilma e Temer, o partido segue sua mesma história de adesismo já entrando na base do presidente Bolsonaro. Conta até com uma raposa emedebista como mentor de Bolsonaro, o ex-presidente Michel – Fora Temer!

As queimadas

Dos cinco municípios que mais desmataram na Amazônia nos últimos anos e que agora assumem a liderança no quesito das queimadas, dois deles tem o DNA rondoniense. Tanto Colniza situado no nortão do Mato Grosso, como Apuí no Sul do Amazonas foram colonizados por migrantes rondonienses (de origem sulista) que investiram na formação de fazendas de gado e no plantio da soja. Deixaram Rondônia ainda na década de 90 quando nosso estado era o grande campeão de desmatamento na região Norte.

 

Via Direta

*** Até agora não se sabe se o Partido Verde lançará o ex-deputado estadual Hermínio Coelho ou o empresário Jayme Gazola como candidato a prefeito em Porto Velho *** Em Ji-Paraná o prefeito Marcito Pinto (PDT) deu o pontapé inicial para sua campanha a reeleição *** Com um grande trabalho, executando várias frentes de serviços Marcito larga forte, com as paliçadas reforçadas na campanha 2020. Os pedetistas estão otimistas *** Sem segundo turno na sua cidade, a prefeita Glaucioni Nery (MDB) vai a reeleição como franca favorita em Cacoal. E o divisionismo da oposição ajuda *** Em Vilhena, o clã Donadon é o grande antagonista ao projeto de reeleição do prefeito Eduardo Japonês *** Em 15 de novembro, uma grande revanche é esperada em Vilhena.


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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