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Publicado: 13/08/2019 às 16h44

O capitão fala pelos cotovelos sem se importar se faz sentido

Frase do dia “O eleitorado portenho ensina a Bolsonaro que ele faria muito bem a si mesmo se passasse a olhar para o quintal do..

Frase do dia

“O eleitorado portenho ensina a Bolsonaro que ele faria muito bem a si mesmo se passasse a olhar para o quintal do vizinho com olhos de aluno, não de professor” – Jornalista Josias de Souza

1-Silêncio oportuno

É certo que o capitão fala pelos cotovelos sem se importar se o que diz faz sentido ou consequências traz a si, aos seus e ao seu governo. Finda a refrega com a reforma da previdência o Senado amarra pontas da reforma previdenciária e vai para a tributária. Para conter o capitão, a senadora Simone Tebet recitou o poema do silêncio oportuno: “Eu poderia dizer com muita tranquilidade, de quem quer ajudar o governo, que o presidente pode ajudar ficando calado, não sendo adversário do próprio governo. Toda vez que ele gratuitamente ofende a classe política e joga as redes sociais contra o Congresso, ele acaba atrapalhando”. Acho que Bolsonaro gostou mais qualquer tweet.  

2-Liberdade autoral

O presidente Bolsonaro gosta de implicar com o que ninguém liga. E se algo lembra “caixa preta” ou cartório, lá vai ele. Foi assim com a “Lei Rouanet”, verba publicitária, BNDES, INPE e agora ECAD. E quando ele cutuca as “casas de caba” arranja aliados até de onde menos se espera como Chico Vigilante do PT, que foi da CPI do ECAD quando deputado federal do DF. “É o órgão mais corrupto que existe. O ECAD é podre”, disse. Ora, se o Capitão e o Vigilante dizem é, não serei eu a dizer não é. Ora!

3-Falando a minha língua

 

Projeto do trio de deputados federais Bia Kicis, Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro eleva a pena máxima de 30 para 50 anos e terá o nome de “Lei Rhuan Maycon” uma criança de 9 anos que por ser um menino, foi torturada, assassinada e esquartejada pela mãe e sua companheira. A crueldade chegou ao ponto duas amputarem o seu pênis. A lei fará referência ao caso e terá inúmeros óbices, pela possível relação com a causa LGBT. Será um avanço se o encarceramento passar de 30 para 50 anos.

4-De volta ao cárcere

“Ainda que tenha cumprido os requisitos temporais necessários à progressão prisional, não se mostra suficientemente incontroversa, até aqui, a completa readaptação social do sentenciado”, disse o desembargador Luiz Soares de Melo no seu voto de relator e no que foi acompanhado pelos colegas Euvaldo Chaib e Camilo Lellis mandando de volta ao regime fechado o pai da garota Isabele, Alexandre Nardoni. A defesa reagiu: “Infelizmente alguns ainda decidem de acordo com a opinião pública”. Ainda bem. 

5-“Mijando na arvinha”

 

 

 

 

 

“Conheceu Papuda”? dizia Jeca Tatu para uma imaginária onça pintada. Assim diriam os chineses a Donald Trump. A China empinou a carroça e Trump “mijou na arvinha” Os EUA engataram um ré de fasto e esqueceram alguns itens da lista de produtos chineses com tarifa adicional em 10% para importação. Diz o comunicado que os itens saíram da lista por questões de saúde, segurança e que outros itens como celulares terão a tarifa extra de 10% adiada para dezembro. Um fiasco que Zé de Nana resume assim: “falar com quem sabe, beber com quem paga e brigar só com o mais fraco”. 

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