Porto Velho/RO, 21 Março 2024 20:21:54

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 03/08/2019 às 09h05min | Atualizado 03/08/2019 às 09h07min

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o caso de uma suposta bomba em um comício em Ji-Paraná em 1982

A bomba fake Falecido em 2010, no Rio de Janeiro, o ex-deputado federal por Rondônia Mucio Athayde, o Homem do Chapéu, enriqueceu o..

A bomba fake

Falecido em 2010, no Rio de Janeiro, o ex-deputado federal por Rondônia Mucio Athayde, o Homem do Chapéu, enriqueceu o folclore político em nosso estado e em Brasília gerando até tumultos em multidões.

Em Rondônia, entre tantos episódios, ocorreu o caso de uma suposta bomba em um comício em Ji-Paraná em 1982, ainda candidato a uma das oito cadeiras à Câmara dos Deputados. O comício estava lotado, quando surgiu no meio do publico a informação de um “atentado” a bomba contra Mucio, gerando pânico e uma grande confusão.

Na verdade era um falso atentado e uma falsa bomba e o então governador Teixeirão irritado com a coisa mandou o seu secretario de Segurança Walderedo Paiva investigar. Resultado: era uma bomba fake!

Já eleito deputado federal, Mucio Athayde queria ser governador do Distrito Federal e em 1985 convocou uma enorme concentração popular em apoio as Diretas Já em Ceilândia. Anunciou nos dias anteriores na mídia a presença de Tancredo e Ulysses, etc. O comício, com quase 30 mil pessoas, já estava acabando e nada dos heróis das Diretas Já aparecer. O público se irritou começou a vaiar o Homem do Chapeu e colocou  o pilantra para correr da cidade satélite. 

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Opção tomada

A julgar pelas declarações de integrantes do governo, suas posições quanto à Amazônia não configuram nacionalismo, que implicaria domínio, controle e ações exclusivamente por brasileiros no território nacional. Ao se insurgir contra ongs internacionais, como o Greenpeace, a “nova política” deixa de ser nacionalista por pretender entregar a interesses dos EUA e Japão a opção por investimentos na região.

Interesses mundiais

O governo do presidente Jair Bolsonaro não se opõe a interesses externos explorando a Amazônia, mesmo à custa da ocupação de áreas indígenas e de preservação. É apenas contrário aos interesses mundiais que reclamam a preservação máxima da floresta sob o argumento de evitar um desastre climático para o planeta.

O favoritismo

Uma singela notinha publicada pelo jornalista Roberto Guitierrez em seu Blog e replicada nesta coluna sobre o casal Raupp com o prestigio arruinado,  apoiando a candidatura a prefeito do deputado federal Leo Moraes (Podemos) esta reduzindo o favoritismo do primogênito do falecido deputado Paulo Moraes na peleja ao Paço Tancredo Neves.

Marinha suplente

Ocorre que elegendo Leo Moraes a prefeito, os Raupps seriam favorecidos com a posse da ex-deputada federal Marinha Raupp, primeira suplente de Leo Moraes, ressuscitando o desgastado clã abatido nas urnas no pleito do ano passado. A concorrência, leia-se Hilldon Chaves, Mauro Nazif, Pereirinha e Vinicus Miguel devem estar comemorando todo desgaste do bola da vez.

Plano Diretor

Em fase de revisão final, o Plano Diretor de Porto Velho é um dos mais discutidos e elaborados de todos os tempos. Vamos ver o que trará para equacionar problemas antigos, como mobilidade urbana, coleta de lixo, água e esgoto, transportes coletivos, regularização fundiária e os dramas causados pela expansão urbana no setor chacareiro e nas margens da BR 319.

Via Direta

*** O prefeito Hildon Chaves (PSDB) estaria confortavel como gato de armazém para a jornada da reeleição *** O favorito Leo Moraes sofre forte desgaste com o apoio do casal Raupp, Mauro Nazif é considerado pelos adversários um “macaco velho” e sem aptidão para administrar *** Temos ainda Vinicius Miguel, ainda considerado cabaço para o cargo, mas uma ameaça *** E Pereirinha, agora pulando cirandinha com Cassol e cassolistas, completando o primeiro pelotão de antagonistas ao prefeito tucano.   


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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