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Diário da Amazônia

O controle do preço dos combustíveis

As distribuidoras de combustíveis dizem desconhecer base legal para o controle de preços nos postos de gasolina e criticaram as..

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Publicado: 06/06/2018 às 10h27min

As distribuidoras de combustíveis dizem desconhecer base legal para o controle de preços nos postos de gasolina e criticaram as declarações sobre o uso da força policial para garantir que o repasse dos descontos prometido pelo presidente Michel Temer (MDB) chefe de forma integral às bombas, segundo informou na edição digital o jornal Folha de São Paulo.

A reportagem abriu uma ampla discussão no poder de fiscalização dos órgãos envolvidos no tema. O primeiro ponto da discussão é quem de fato irá fiscalizar nas capitais milhares de postos de combustível espalhado pelas capitais. A declaração sobre o uso da força policial para tal atividade parecer ser um tremendo exagero.

Ao agir dessa forma, o governo transmite para a sociedade que está fazendo o necessário honrar o compromisso firmado com os caminhoneiros e reduzir o valor da litro do combustível nas bombas. Se realmente o governo pretende reduzir o preço do combustível, deverá promover medidas que possam facilitar a vida do cidadão.

Ainda está difícil a população entender o fato da Petrobras comercializar um combustível mais barato para a Bolívia e Paraguai, enquanto no Brasil o preço da gasolina é um absurdo. O tema foi debatido ontem na Comissão de Infraestrutura e Transporte do Senado Federal. Todos os senadores que participaram das discussões criticaram a atual política da empresa na questão do reajuste no preço do combustível.

O consumidor já sente o reflexo no preço da gasolina. Os produtos sofreram reajuste durante a greve dos caminhoneiros na semana passada e o cidadão acabou pagando um pouco mais caro para ter produtos na mesa. Esse dinheiro a mais que foi utilizado na alimentação não estava na programação do consumidor, que teve que buscar o dinheiro de outras fontes.

A Universidade Federal de Rondônia (Unir) divulgou ontem que o litro da gasolina comum, com preço médio de R$4,24 teve uma queda de 1,12% no mês de maio em comparação com o mês de abril. Já, no comparativo com o mês de maio de 2017, o preço da gasolina comum aumentou em 13,74%. No acumulado dos últimos doze meses o preço do litro já aumentou 13,20%. O salário mínimo não aumentou nessa mesma proporção. Pelo contrário, a população foi surpreendida com a alta do preço dos produtos.

A desastrosa política de preços da Petrobras e a privatização branca causaram um estrago que o povo brasileiro e a recuperação da economia será um caminho difícil de ser percorrido.



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