Porto Velho/RO, 26 Março 2024 03:18:42

O não de Silas Malafaia para o uso de igrejas por partidos

O líder da Igreja Assembleia de Deus, criticou o posicionamento de lideranças religiosas que tem se oferecido para conseguir a quantidade..

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Publicado: 19/12/2019 às 18h02min | Atualizado 19/12/2019 às 18h03min

O líder da Igreja Assembleia de Deus, criticou o posicionamento de lideranças religiosas que tem se oferecido para conseguir a quantidade de assinaturas afim de criar o Partido Aliança pelo Brasil. O partido do presidente Bolsonaro recém fundado, necessita de 491 mil assinaturas para se tornar oficial. Bolsonaro vem sendo apoiado pelas lideranças evangélicas Robson Rodovalho que representa a Conferência de Pastores do Brasil e o presidente da Frente Parlamentar Evangélica atualmente liderada pelo deputado Silas Câmara que é bispo evangélico.

Para Silas Malafaia usar a estrutura das igrejas e a fé dos crentes cristãos é imoral e deve ser combatido. Durante o dia a repercussão das falas do líder da Igreja Assembleia de Deus ministério Madureira localizado na cidade do Rio de Janeiro repercutiu muito entre apoiadores do presidente Bolsonaro e seus críticos nas Redes Sociais.

  1. Não faças que eu faço… .

 

Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço ,se isso não for hipocrisia vou ter que arrumar um dicionário novo, teoricamente ele está certo, não se deveria misturar política e religião, mas na pratica ele já faz isso a anos, só está preocupado em perder uma suposta posição de influência junto ao presidente, pelo visto os nossos evangélicos nunca ouviram nada sobre os vendilhões do templo , hoje em dia o que mais cresce no Congresso é a tal bancada evangélica, com seus pastores bispos, missionários, quem já frequentou uma dessas instituições sabe que tipo de categoria tem esses pastores, sempre prontos a pedir uma oferta mais um dízimo, se aproveitando de pessoas menos favorecidas , sempre aparece alguém que fica indignado com quem fala isso ,e passa a atacar o mensageiro, ao invés de prestar atenção na mensagem , quando conto o que já vi nessas instituições e ainda têm isenção de impostos ,

 

  1. Não deve se misturar com política… .

Igreja, religião e política são coisas que nunca deveriam se misturar . Me parece que este senhor fala uma coisa e pratica outra , portanto não me convence sua entrevista. O Brasil , com múltiplas raças , etnias , nacionalidades , não pode e não deve se deixar governar por qualquer grupo religioso ou lideranças religiosas. Não  consigo entender um detalhe, se a Igreja é composta por um grupo de pessoas, como dizer que não concorda quando a Igreja ou este grupo toma posição politica. Eu vejo um grande contraditória em sua fala, em relação a sua atitude, ou não sabe que sua atitude é influenciável, por favor Pastor Silas, sua posição de um líder reflete em seus fiéis, seja razoável sua intenção é influenciar seus fiéis, e seguidores, a seu posicionamento.

3. Não vamos refletir a história… .

Concordo com o Pastor Silas Malafaia , não vamos repetir a História, no catolicismos a Igreja pintou e Bordou nos Reinos, época de Escravidão, venda de terrenos no céu, depois ela passou a fazer conferencias políticas dentro das Igrejas, adotando o discurso do comunismo, tendo como exemplo o Frei Leonardo BOFF, as pessoas que iam em buscam de um tratamento espiritual, encontrava o homem no altar falando de politica. Jesus foi bem Claro na Bíblia, daí a césar o que é de Cesar e daí a Deus o que é de Deus.

Igreja é o lugar cujo único objetivo é cultuar a Deus. Cada membro tem opinião própria para todos os assuntos, inclusive a política. A Bíblia rege a vida do cristão. Infelizmente sempre tem os imaturos e de sentimentos interesseiro que se deixam influenciar.

4. O papel da igreja na política

Igreja sempre influenciou na história, e muitas vezes de maneira danosa e prejudicial. Mas o Presidente Bolsonaro não precisa de preocupar porque tranquilamente conseguira 10 milhões de filiações em uma semana.

tenho uma pergunta: porque as pessoas se incomodam com a influência política de professores sobre alunos e ao mesmo tempo silenciam com a influência política de religiosos sobre os fiéis, visto que religiões recebem benefícios e certas isenções fiscais do Estado? Organizações que recebem benefícios previstos em lei podem fazer campanha para político A, B ou C?



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