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Publicado: 06/05/2020 às 09h00min | Atualizado 06/05/2020 às 09h15min
É lamentável a situação das pessoas que precisam fazer os saques do Auxilio emergencial. As filas são enormes e se tornado pontos de aglomeração. Apesar das marcações feitas nas calçadas, o cumprimento na norma de distanciamento entre pessoas não vem sendo respeitada. Tem pessoas pernoitando nas filas das principais agências da Caixa Econômica Federal, na espera da vez para receber o benefício e sanar as necessidades primárias, como alimentação e algumas contas.
Seria um ato humano se instalassem tendas na parte externa da agência e disponibilizasse cadeiras para as pessoas sentarem. Do jeito que está torna as pessoas vulneráveis com exposição ao sereno nas madrugadas e ao forte sol no decorrer do dia. E ainda, a aglomeração faz com que eleve o risco de contágio pelo novo coronavirus. Outra alternativa seria o agendamento ou distribuição de senhas para que as pessoas pudessem esperar menos tempo nas filas.
Enfim, algumas alternativas podem ser aplicadas e isso seria benéfico para essas pessoas que perderam seus empregos ou partes de seus salários. São supridores de famílias que esperam a chegada do benefício para a manutenção alimentar. Esse dinheiro não benefício apenas para os mais pobres, mas no giro comercial, atinge todas as classes sociais a saber: quem recebe compra no mercado do bairro, que por sua vez compra da distribuidora, que compra da fábrica, que compra a matéria prima. Todos geram impostos que suprem os poderes e a máquina pública como um todo.
Portanto, o sacrifício dessas pessoas nas filas não pode ser visto como um problema delas, mas de todos que de forma direta e indireta será também beneficiado com o ciclo econômico desses recursos. Não se trata de um favor de governo, mas de uma ação importante para a economia como um todo.
sobre Editorial
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