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Editorial

coluna

Publicado: 21/07/2019 às 06h57min

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O perigo mora ao lado

Com o passar do tempo vivenciando um problema é comum o individuo acostumar e facilitar. É assim as origens de acidentes, violência,..

Com o passar do tempo vivenciando um problema é comum o individuo acostumar e facilitar. É assim as origens de acidentes, violência, pragas e doenças. Acostumar com o que é ruim é a pior fase de uma pessoa. E parece que ao que se refere às doenças sexualmente transmissíveis ( DST), isso vem ganhando dimensão. Apesar das constantes campanhas educativas parece que as pessoas acostumaram com o discurso do problema e passaram a não dar credito. O resultado é o surgimento de índices crescentes de doenças como AIDS e a sífilis.

Esses males tinham reduzido consideravelmente, mas ressurgem nas estatísticas da saúde pública no País inteiro. As novas gerações, talvez por não terem convividos com dramáticas historias e perdas de pessoas queridas e próximas, vivem o mesmo descuido promiscuo das gerações dos anos 1980 e 1990 que viveram o mais doloroso período da AIDS no mundo. Apesar de já ser controlável, os dados mostram que os índices de contaminação voltaram a crescer.

A sífilis é outra doença sexualmente transmissível que está de volta depois de ter sido quase que erradica.  Não adianta creditar à promiscuidade até porque o mundo sempre foi aguçado em questões sexuais. Desde a antiguidade se ver relatos e registros de todas as práticas sexuais. A questão de DST é mais relacionada com práticas higiênicas e com cuidados nos relacionamentos. Nunca a humanidade teve ao seu dispor tantas informações a esse respeito, além de produtos que podem proteger a vida. Porém, o descuido surge da falta de temor ao perigo que essas doenças provocam. O excesso de confiança e falta de zelo consigo mesmo.

O crescimento de índices de doenças que já estavam sob controle vão além das DST. A hanseníase, antiga lepra, é outra que voltou a crescer. Apesar de ter cura, a doença tem mutilado pessoas que se descuidam no contagio e na busca de tratamentos. O mesmo vem ocorrendo com tuberculose, hepatite, meningite, e outras virais estão por ai, voando no ar, e de corpo em corpo. Todo cuidado é pouco e necessário para conter que esses males continuem ganhando espaço em muita gente.


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