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O retorno do movimento nas ruas do Brasil

É a primeira vez que a mobilização ocorre este ano após a votação final do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff..

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Publicado: 27/03/2017 às 09h10min

O movimento Vem Pra Rua retorna às ruas das principais capitais do Brasil neste domingo em apoio à operação policial Lava Jato e em protesto contra as últimas medidas tomadas pelo governo. É a primeira vez que a mobilização ocorre este ano após a votação final do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), acusada de crime de responsabilidade.

A mobilização acontece também justamente no momento em que a investigação Lava Jato caminha com destino ao Palácio do Planalto, hoje ocupado pelo sucessor de Dilma, o presidente Michel Temer (PMDB), eleito da chapa presidencial nas eleições de 2014.

Principais assessores de Temer foram denunciados e o pagamento de propina teve como principal rumo o caixa dois da campanha presidencial PT-PMDB, favorecendo os principais partidos políticos que integravam o esquema de recebimento de dinheiro sujo da empresa Odebrecht.

A semana que antecedeu a mobilização foi marcada por várias notícias negativas para a política e a economia do Brasil, entre elas, o efeito da operação Carne Fraca, a suspensão da importação da carne brasileira, a redução do volume de abate de bois nos frigoríficos do Brasil (inclusive 4 frigoríficos em Rondônia), além do vazamento do delação premiada do ex-executivo da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, no qual denunciou com detalhes como funcionava o pagamento de propina aos partidos políticos.

Não é possível imaginar o que vem por aí com as próximas delações premiadas que foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal. A partir do momento que as delações premiadas são homologadas, não há como os delatores voltarem atrás.

Também não sabe quantos movimentos deverão acontecer e o reflexo das mobilizações no mercado internacional. Muitos temem que as mobilizações comprometam as negociações do Brasil no exterior e afaste investidores internacionais.

A única esperança é que o gigante chamado Brasil é capaz de superar qualquer tipo de crise, mas para isso conta com apoio do Congresso Nacional, cujo representantes de todos os segmentos da sociedade estão legislando e foram eleitos com a promessa de mudar o destino do Brasil.

O vazamento do depoimento de Marcelo Odebrecht ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) merece uma resposta rápida e os culpados precisam ser punidos com o rigor da lei. A política não pode contaminar o TSE.

O movimento Vem Pra Rua retorna às ruas das principais capitais do Brasil neste domingo em apoio à operação policial Lava Jato e em protesto contra as últimas medidas tomadas pelo governo. É a primeira vez que a mobilização ocorre este ano após a votação final do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), acusada de crime de responsabilidade.
A mobilização acontece também justamente no momento em que a investigação Lava Jato caminha com destino ao Palácio do Planalto, hoje ocupado pelo sucessor de Dilma, o presidente Michel Temer (PMDB), eleito da chapa presidencial nas eleições de 2014.

Principais assessores de Temer foram denunciados e o pagamento de propina teve como principal rumo o caixa dois da campanha presidencial PT-PMDB, favorecendo os principais partidos políticos que integravam o esquema de recebimento de dinheiro sujo da empresa Odebrecht.

A semana que antecedeu a mobilização foi marcada por várias notícias negativas para a política e a economia do Brasil, entre elas, o efeito da operação Carne Fraca, a suspensão da importação da carne brasileira, a redução do volume de abate de bois nos frigoríficos do Brasil (inclusive 4 frigoríficos em Rondônia), além do vazamento do delação premiada do ex-executivo da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, no qual denunciou com detalhes como funcionava o pagamento de propina aos partidos políticos.

Não é possível imaginar o que vem por aí com as próximas delações premiadas que foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal. A partir do momento que as delações premiadas são homologadas, não há como os delatores voltarem atrás.
Também não sabe quantos movimentos deverão acontecer e o reflexo das mobilizações no mercado internacional. Muitos temem que as mobilizações comprometam as negociações do Brasil no exterior e afaste investidores internacionais.
A única esperança é que o gigante chamado Brasil é capaz de superar qualquer tipo de crise, mas para isso conta com apoio do Congresso Nacional, cujo representantes de todos os segmentos da sociedade estão legislando e foram eleitos com a promessa de mudar o destino do Brasil.

O vazamento do depoimento de Marcelo Odebrecht ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) merece uma resposta rápida e os culpados precisam ser punidos com o rigor da lei. A política não pode contaminar o TSE.



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