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Diário da Amazônia

Porto Velho: Onda de demissões preocupa bancários

Assim como vem acontecendo em todo o território nacional, o HSBC também vem promovendo demissões em suas agências em Rondônia, o que..

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Publicado: 08/11/2014 às 09h57min | Atualizado 28/04/2015 às 14h20min

Segundo o Seeb, três bancários foram demitidos no Estado

Segundo o Seeb, três bancários foram demitidos no Estado

Assim como vem acontecendo em todo o território nacional, o HSBC também vem promovendo demissões em suas agências em Rondônia, o que tem despertado a preocupação do Sindicato da categoria.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (Seeb-RO), José Pinheiro, somente nas últimas 24 horas o banco inglês demitiu três empregados no Estado, sendo um na agência Centro de Porto Velho, um no município de Ji-Paraná e até mesmo a gerente regional do HSBC de Rondônia e Acre perdeu o emprego.

“O HSBC começou um processo de demissão em massa em todo o País. Há informações de que somente em Curitiba, onde fica a sede nacional do banco, foram demitidos, só na quinta-feira, cento e trinta bancários, com previsão de mais demissões a qualquer momento”, revela Pinheiro.

Ele afirmou ainda que no Brasil há indícios de que aproximadamente 350 empregados do banco perderam seus empregos e que até o início da próxima semana esse número poderá chegar a 800 e a imprensa nacional acredita que esse número poderá chegar a mil até o final de novembro.

Muitas agências e centros administrativos do HSBC em diversos Estados estão com as atividades paralisadas em protestos a essa súbita onda de demissões.
Em Rondônia a crise com o número de agências e de demissões começou desde o ano passado, quando a agência de Rolim de Moura encerrou suas atividades permanentemente. Já em 2014 o HSBC transformou a agência Urbana (ao lado do terminal rodoviário), em Porto Velho, em uma loja de créditos.
“Não podemos admitir essa verdadeira caça às bruxas, pois o número de bancários nas agências já é insuficiente e, com esses desligamentos, o atendimento ao público, que já é precário, vai piorar muito mais. Nós, enquanto sindicalistas, repudiamos veementemente essa postura desumana do HSBC, um dos maiores bancos do planeta, e vamos até as últimas instâncias para reverter essas demissões”, comenta o presidente.



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