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Política &

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Publicado: 31/10/2018 às 10h49min

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Onde está o dinheiro?

FRASE DO DIA: “Temos uma nação um tanto quanto complicada. Crise ética, moral e econômica. Eu tenho certeza de que não sou o mais..

FRASE DO DIA:

“Temos uma nação um tanto quanto complicada. Crise ética, moral e econômica. Eu tenho certeza de que não sou o mais capacitado, mas Deus capacita os escolhidos” – Jair Bolsonaro

1-A conta é nossa

Voltando às vacas frias, já que a eleição acabou e vamos ter que esperar um tempo para saber do pensamento do Rocha, o que vai ocorrer com a água tratada para Porto Velho? A perda técnica é enorme, mas o buraco maior é o déficit comercial. Entre o faturado e o recebido a conta nunca fechou. Privatizar é a solução urgente, o resto é embromação. Teremos que assumir mais esta conta e torcer pela chegada do novo dono para que possa investir em tecnologia e qualidade.

2-Onde está o dinheiro?

Lembrando: via PAC, Porto Velho recebeu quase 800 milhões para fazer o esgotamento sanitário. Era compensação do governo federal que queria as usinas do Madeira. A prefeitura deveria criar a estrutura para tocar a obra, mas o estado já possuía a CAERD e logo… Aí os rolos de todo tipo começaram e 10 anos depois o dinheiro sumiu e Porto Velho virou manchete. Somos a pior capital do Brasil em termos de esgoto. Voltamos ao marco zero e sem resolver a questão da Caerd. Ou seja, está entre Hildon, Rocha ou quem apareça para assumir o BO via privatização. E nós óóó!!!       

3-Falando em BO…

Como fica a questão do lixo da capital? São números aproximados: 19 mil toneladas de lixo mês jogados no lixão da Vila Princesa e a promessa de que um dia talvez quem sabe tenhamos o aterro sanitário. A PNRS-Política Nacional de Resíduos Sólidos garantiu que até 31 de julho de 2018 as cidades substituíssem lixões por aterros sanitários, mas “não pegou”. É letra morta. Somos “servidos” por uma empresa que ganha para prestar um serviço e presta outro, com um contrato precário. Pagamos pela coleta bruta. O lixo sai de casa para o lixão perto de casa e…

4-Marcando território

Os números da violência nossa de cada dia continuam assustando e em Porto a divisão da cidade entre as duas maiores facções já é visível. Casas na Zona Leste estão sendo marcadas com as siglas que as identificam. A polícia mapeia, observa e planeja, mas a sensação é de terror. Vemos aumentar o número de drogados circulando, assustando, abrindo filiais de cracolândias em cada praça e não demora muito virão as milícias. É o modus operandi. Ou agimos agora ou “báu-báu”  

5-Moro no radar de Bolsonaro

Se o presidente Bolsonaro garantir um Ministério da Justiça blindado das interferências políticas, e é exatamente o que ele prega, o juiz Sérgio Moro pode trocar Curitiba por Brasília. As conversas estão adiantadas e o desenho é de um duro golpe na corrupção que grassa o estado brasileiro. Para se ter uma idéia, a PF ficaria subordinada a Moro e parte da equipe que integra a Lava Jato pode ir para os organismos que tratam dos crimes de lavagem de dinheiro, de colarinho branco, fraudes em licitação e segurança de fronteiras. Já pensou que tacada? Aí vai. Ora se vai, vai sim.

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sobre Política & Murupi

Leo Ladeia é baiano de Itororó, torcedor do Bahia ou um pau rodado que apoitou por aqui. Começou como radialista na Rádio Vitória Régia aos 55 anos. Apresentou o programa Lendas do Rock na rádio Parecis. Na SIC TV como aqui no Gente de Opinião Léo Ladeia fez de tudo. Astronauta, boy, pintor, poeta e pedreiro. Mutante, gosta de experimentar e de desafios, atualmente Ladeia está trabalhando no Rede TV Rondônia, canal 17,do Sistema Gurgacz de Comunicação.