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Diário da Amazônia

Onde existe fartura na terra, a crise passa distante

O milho exportado       Uma média de 400 carretas/dia transportando a produção do milho safrinha, produzido no Cone Sul de..

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Publicado: 07/07/2019 às 06h00min

O milho exportado 

     Uma média de 400 carretas/dia transportando a produção do milho safrinha, produzido no Cone Sul de Rondônia e nordeste de Mato Grosso, nas duas últimas semanas abarrotara ou sistema portuário na capital Porto Velho, lotando os comboios formados por barcaças lotadas do produto que seguem pelo rio Madeira, rumo ao exterior. Técnicos e funcionários das empresas exportadoras se desdobram durante 24 horas, incluindo sábados e domingos para descarregar as carretas que retornam buscando outras cargas.  

      Vai e vem 

     Em Rondônia a colheita do milho safrinha este ano rendeu 870 mil toneladas. Nordeste de Mato Grosso, algo em torno de 600 mil toneladas. Toda essa vasta produção é escoada pela BR 364, suportando diariamente um verdadeiro vai e vem de carretas do sul para norte retornando para o sul transportando essa e outras riquezas que tem origem do campo. Onde existe fartura na terra, a crise passa distante. 

     Pensar grande 

    Com o Acordo do Merco sul, sacramentado os gestores públicos de Rondônia, governo do estado, federações, associações, lideres do setor produtivo de uma maneira geral devem pensar grande, incrementando propostas adequadas, para disputar um pedaço deste importante mercado, uma vez que Rondônia, juntamente com Centro-Oeste ocupa espaços significativos na produção primária. 

     Qualidade 

    Uma leitura fria, sem bairrismo do representa na verdade o Merco Sul para a economia rural, veremos que Rondônia possui todas as condições para disputar espaços com os gigantes do agronegócio de outros estados brasileiros. A carne de Rondônia tem qualidade, isso é indiscutível. A soja, o milho, o café, o peixe são produzidos cumprindo todas as exigências legais e ambientais. Geograficamente Rondônia, se encontra numa posição privilegiada, tendo a BR 364 e rio Madeira como via de escoamento, encurtando o caminho até os grandes centros consumidores, Ásia e Europa o que pode com certeza facilitar muitos negócios.

       Para os médios e pequenos 

        Isso é fato consumado. Com advento do Merco Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina lideres na produção de suínos e frangos, estão ampliando este setor de olho no consumidor externo. Eles estão certos. Porém Rondônia aproveitando os recursos disponíveis pelo sistema financeiro nacional tem condições de beneficiar centenas de médios e pequenos produtores rurais, ampliando a produção de frangos, suínos e ovinos para abastecer o mercado interno, reduzindo os custos ao consumidor final. Atualmente 75% da carne de frango e suíno consumido em Rondônia vêm de ouros estados. 

       Regularização fundiária 

     A construção da ponte sobre o rio madeira, na Ponta do Abunã, indiscutivelmente beneficiará aquela região que à séculos estava esquecida, bem como o estado do Acre. Ali, com raras e honrosas exceções, os produtores rurais são os verdadeiros proprietários de suas áreas ocupadas e exploradas. Assentados, a maioria pelo INCRA na década de 1970/1980, não receberam o titulo definitivo. No Acre, também existem muitos produtores rurais nestas condições.  

     Gerando rendas 

    Mesmo diante dos solavancos gerados pela turbulência da política nacional, a economia rondoniense sustentada pelo agronegócio continua caminhando no rumo certo. A carne, a soja, o milho, leite, o peixe, o café, gerando emprego e rendas, nas áreas rurais e urbanas. 

     Finalizando 

   O Internacional, mais uma vez marcou um golaço, desta vez ao abrir portas do Ginásio de Esportes “Gigantinho da Beira Rio” para abrigar no rigoroso inverno de Porto Alegre (RS) 300 moradores de rua. Com apoio da prefeitura, os deserdados da sorte, até chegada do verão em novembro, estarão recebendo um sopão, café da manhã, colchões e cobertores para se proteger do frio oriundo do sul do Continente.

     



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