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PLANTÃO DE POLÍCIA

Operação Pau Oco: Secretário da Sedam presta depoimento no MPE

secretário é alvo da operação que investiga indícios de pagamento de propina por madeireiros em troca de liberação de licenças ambientais

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 06/11/2018 às 19h43min

O secretário da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Hamilton Santiago Pereira, se apresentou hoje no Ministério Público e presta depoimento acompanhado de um advogado. O secretário é alvo da operação policial que investiga indícios de pagamento de propina por madeireiros em troca de liberação de licenças ambientais e plano de manejo.

Na tarde de ontem, foi preso em Porto Velho, Oswaldo Pitaluga, secretário-adjunto da Sedam. O advogado de Pitaluga , Ernandes Segismundo, diz que ele é inocente e até o momento não tem conhecimento da denúncia.

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Na tarde de hoje, todo o material apreendido pela Polícia Civil na operação Pau Oco foi levado para o auditório do Ministério Público do Estado e está sendo analisado por uma comissão especial da Polícia Civil.

ENTENDA O CASO

A operação que afastou 10 servidores, entre eles pessoas com cargos de chefia da Sedam, em Porto Velho, foi realizada na segunda-feira (5) pelos agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosa Organizadas de Cacoal – DRACO/Interior. Durante a ação, também foram cumpridos quatro prisões temporárias, duas em flagrante por posse irregular de arma.

De acordo com os dados repassados na coletiva de imprensa, foi expedido e cumprimos 15 mandados de busca e apreensão e o afastamento dos servidores, todos comissionados. A operação está em investigação há quatro meses, sendo iniciada no Vale do Jamari, precisamente em Buritis.

Segundo as informações, os funcionários recebiam uma quantia de em dinheiro para liberar a extração de madeiras de forma fraudulentas, tendo envolvimentos de empresários donos de madeireiras na região.

Na operação, também foi apreendido a quantia de 100 mil reais em espécie na casa de um dos servidores públicos.

Em Buritis, houve 45 prisões (em três dias de operação), todos os detidos foram encaminhados para serem interrogados em Porto Velho. Houve busca e apreensão no prédio da Sedam sendo na Estrada do Santo Antonio e no CPA. De acordo com os policiais, as investigações continuam e detalhes serão preservados para o final do inquérito.



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