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Diário da Amazônia

Os encantos e as riquezas dos ribeirinhos no Rio Guaporé

O extenso Rio Guaporé forma a linha divisória entre Brasil e Bolívia em todo o seu percurso dentro do estado de Rondônia.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 08/07/2018 às 06h00min | Atualizado 17/08/2018 às 16h12min

Conhecido como a estrada do ribeirinho, o rio Guaporé, de águas escuras e ao mesmo tempo cristalinas, é a sobrevivência para muitas famílias que moram em Costa Marques, um município rico em fauna e também em flora.

O rio Guaporé, em todo o seu curso no estado de Rondônia, é muito conhecido por formar a fronteira do Brasil com a Bolívia.



Em Costa Marques, o Guaporé encanta a todos pela sua grande extensão. Para as famílias que moram às margens o rio significa vida. Para os ribeirinhos, o Guaporé possibilita a atividade da pesca que é uma profissão utilizada como meio de sobrevivência na região.

Essa água representa a vida. Essa corrente traz o oxigênio para todos nós. E nós temos uma vida que poucos têm. Eu amo essa água e esse lugar.


O pescador conhecido como Piada, mora há 15 anos em Costa Marques e disse que a pesca começou em sua vida por necessidade. “Aqui eu já vivo há 15 anos. Fui embora duas vezes e voltei para fazer o final aqui”, disse o pescador encantado pelo local onde mora.


A maioria das pessoas que vive na beira do rio Guaporé, mora em casas construídas sobre palafitas. A estrutura da casa é montada para proteger o local de uma possível cheia repentina como a enchente de 2014. Na casa do pescador Reinaldo do Leite, a marca da água da cheia do Guaporé que invadiu a sua casa de madeira ainda está no local.

No período de chuva o Guaporé transborda e invade pequenos rios que aparecem somente nesse período na região. Com as chuvas, as bahias transbordam e a  vida animal aumenta nesses locais. Para os ribeirinhos, o Rio é o ‘pai’ e ‘mãe’ Guaporé, pois já deu muito alimento, tratou de muitas pessoas e salvou vidas.


Veja também a reportagem especial:

EXPEDIENTE

Reportagem

Emerson Barbosa

Imagens

Edison Falcão

Edição/Texto

Natália Figueiredo

Sara Cícera



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