Outras pandemias foram menos impactantes pela condução técnica que tiveram

A decisão judicial de manter o isolamento através de liminar, não agradou os comerciantes que estão com o nó no pescoço com o prolongamento da crise. Até o momento o governo não lançou nenhum programa para equilibrar ou reduzir os impactos e o desespero começa a tomar conta. Essa aflição só agrava o problema. De um lado tem a crise real e presente em diversos segmentos. De outro lado, tem a improdutiva tentativa de dizer que a pandemia não existe.

É valido lembrar que essa não é a primeira pandemia dessa geração. Tivemos a Influenza e o H1N1 também com dimensões mundiais. A diferença é que as duas primeiras foram enfrentadas tecnicamente. A politização do coronavirus foi mais trágico do com que se poderia ocorrer se fosse tratado o problema com soluções técnicas. Na época da Influenza e do H1N1 todos carregavam seu vidrinho de álcool em gel, seguiam os protocolos de saúde e o problema não foi tão danoso como agora.

O discurso de que é uma gripezinha e que não tem problema, não tem sustentação em lugar nenhum. Basta verificar as consequências na Itália, Espanha, Estados Unidos da América e Turquia, além de outros. O Brasil segue o mesmo erro em subestimar o problema. Tudo poderia ser amenizado bastando seguir os protocolos de saúde. A conscientização e a obediência evitariam toda essa crise, quebradeira e demissões.

É preciso levar em conta que a higiene não faz mal a ninguém e não custa nada dizer: ‘se cuida”, “evite isso”, “evite aquilo”. Pronto! Teríamos apenas 15 dias de isolamento, abriria compassadamente e em 30 dias estaríamos mais estáveis economicamente e mais saudáveis fisicamente. Quanto mais retardar o entendimento entre o discurso técnico com o discurso político, a crise econômica continuará crescendo como cresce a pandemia. Se ajustar os protocolos, ainda dará tempo salvar vidas e de salvar a economia.