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Pacientes do CAPs têm dignidade resgatada

Oficinas terapêuticas são realizadas duas vezes por semana em Rolim de Moura

Publicado: 13/12/2018 às 13h00

As oficinas terapêuticas, um dos dispositivos da Política Nacional de Saúde Mental realizadas pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Rolim de Moura, visam sensibilizar e efetivar um cuidado integral fomentado pelos preceitos da reforma psiquiátrica.

Os resultados alcançados e a evolução dos pacientes são comemorados no CAPs. – Foto: DIivulgação

No Caps, as oficinas terapêuticas são coordenadas pela Pedagoga Karenyne Morgana Vieira Braga Nóbrega, nas segundas e terças-feiras, atendendo decreto da Secretaria Municipal de Saúde. As atividades são planejadas com o intuito de oferecer oportunidades aos usuários de maneira criativa, a diversas formas de poder se expressar. As atividades são realizadas em grupo com a presença da profissional que, em alguns momentos, recebeu estagiários do curso de Pedagogia da Unir. As oficinas terapêuticas são uma das principais formas de tratamento oferecidas nos serviços de saúde mental, serviços estes indispensáveis no cuidado em saúde mental.

Karenyne Morgana explicou que as oficinas terapêuticas não devem possuir o sentido de causar apenas ocupação e entretenimento, mas sim de serem as grandes promotoras da reinserção social, por meio de ações que podem envolver o trabalho, a criação de produtos, a geração de renda e, principalmente, de estimular e retomar a autonomia do sujeito.

A coordenadora explicou que neste ano foram desenvolvidas as oficinas de alfabetização e letramento, roda de música e teatro, diversos artesanatos, incluindo corte e costura pintura em MDF e em telhas, pesos de porta, chaveiros e bolsas.

“Isso tudo mostra que se está promovendo o exercício da cidadania dos pacientes à reinserção familiar. Muitos falam que têm conseguido tomar decisão em casa, melhorado relacionamento familiar e reinserção social e políticos. Eles mostram realmente que querem ser respeitados na vida profissional e social, eles passam a ser os autores da própria história. É importante que se diga que esse trabalho é feito em conjunto, e faz com quem eles busquem essa autonomia e sejam mais participantes da vida pública social”, comemora Karenyne com os resultados alcançados e a evolução dos pacientes.

“Para encerrar as atividades esse ano tivemos vários momentos de confraternização com os usuários que participam das oficinas terapêuticas e no auditório da UNIR assistimos o Auto da Compadecida”, finalizou.

Por Redação

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