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RONDÔNIA

Pais de alunos de União Bandeirantes cobram transporte escolar

A falta de transporte escolar continua prejudicando alunos da área rural de Porto Velho. Para buscar uma solução, uma comissão de pais..

Por REDAÇÃO
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Publicado: 26/04/2019 às 15h56min | Atualizado 26/04/2019 às 16h06min

A falta de transporte escolar continua prejudicando alunos da área rural de Porto Velho. Para buscar uma solução, uma comissão de pais do distrito de União Bandeirantes, distante 160 quilômetros da área urbana, esteve reunida com o secretário municipal de Educação, Márcio Félix, na última quinta-feira (25).

A vereadora Joelna Holder acompanhou o encontro. Conforme a Semed, o secretário informou que existe um contrato emergencial em andamento que, através da Justiça, autorizou à empresa Freitas assumir os lotes que foram dispensados por outras duas empresas que realizavam o serviço.

Após a assinatura desse novo contrato, a empresa Freitas teve estipulado prazo, até o dia 30 de abril, para colocar em atividade 25 ônibus. “A empresa já está com 18 ônibus em circulação, porém, a dificuldade é com a situação das estradas naquele distrito. Muitas linhas estão intransitáveis e já pedimos a realização de uma operação da secretaria de Agricultura na região. Porém, sabemos que todos os distritos estão passando pela mesma dificuldade e que o maquinário e a mão de obra da prefeitura não são suficientes”, explicou.

O secretário, que estava acompanhado de Francisco Evaldo, titular da Semagric, esclareceu também que o Município já solicitou ajuda do Estado para que auxilie na manutenção das estradas rurais. “Porto Velho possui sete mil quilômetros de estradas rurais, é uma extensão imensa que precisa de recuperação, todos os anos, devido ao inverno, que é sempre rigoroso. Sem a ajuda do Estado, não vamos conseguir alcançar todas as localidades com a brevidade que essas comunidades necessitam”, disse Evaldo.

Félix reforçou que toda a equipe da Semed está mobilizada para solucionar a questão do transporte escolar. “Não estamos de braços cruzados, pelo contrário, estamos correndo contra o tempo, buscando ajuda do Ministério Público, da Justiça, de demais órgãos, para que consigamos resolver essa problemática”, completou acrescentando que o calendário rural iniciou no dia 1º de abril e que todas as aulas perdidas serão repostas.



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