
“Olha só esse tipo di rolê. Polícia nem passa perto de nós. Nois domina o bairro todo” (sic). Esta frase foi escrita em uma postagem de uma pessoa que participou de uma festa clandestina no último fim de semana em Ji-Paraná. Brincando com uma questão tão seria e que coloca vidas em risco, a ação estrapola os limites da irresponsabilidade e passa a ser uma afronta às autoridades locais.
Mesmo havendo intensa fiscalização e lavramento de flagrante com assinaturas de TCO’s – Termos Circunstanciados de Ocorrências, a rebeldia criminosa continua. Segundo o Major Frota, comandante do Segundo Batalhão de Policia Militar de Ji-Paraná, no fim de semana, em uma ocorrência apenas, foram registardos 18 TCO’s.
“As pessoas, ao ficarem sabendo de um evento clandsestino, de imediato pode ligar no 190 e fazer a denúncia que iremos ao local para por fim à aglomeração”, incentivou o Major.
De igual forma, a Vigilância Sanitária, coordenada pelo diretor, “Dr.” Antelmo Ferreira, também tem trabalhado com afinco para atender denúncias, fazer notificações e aplicar penalidade pecuniária proconizada no decreto municipal que determina “toque de recolher” – a multa é de R$740 para cada pessoa que for pega aglomerando em eventos clandestinos.
“No fim de semana tivemos até que interditar uma festa de casamento e as pessoas foram notifocadas. Não estamos sendo maldosos, e sim cautelosos devido a esse momento de calamidade. As pessoas precisam cooperar ou, do contrário, continuaremos contabilizando mortes e mais mortes dia após dia”, lamentou o diretor da Vigilância.
Se não bastassem as festas clandestinas, mesmo sabendo que a visitação às preças e logradouros estão suspensas, nos fins de semanas as pessoas se insurhiam contra a medida e lotavam as praças, inclusive a que fica no “Beira Rio Cultural” à margem do Rio Machado.
“No domingo cedo, em parceria com a AMT, tivemos que usar cavaletes para fechar as entradas e manter fiscais no local para evitsr que as pessoas fossem para lá”, disse o Ferreira.
“Pelo visto, as medidas para conter essa parcela de pessoas que desafiam as autoridades e bribcam suas vidas e com a vida do próximo, precisarão ser mais enérgicas, pois as UTI’s permanecem lotadas e pessoas continuam morrendo”, opninou um empresário que não quis ser idenrificado.