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Publicado: 23/01/2019 às 16h11

“Para bom ouvidor pingo vira letra”

FRASE DO DIA: “Se por acaso Flávio errou e isso ficar provado, eu lamento como pai. Se Flávio errou, ele terá de pagar o preço por..

FRASE DO DIA:

“Se por acaso Flávio errou e isso ficar provado, eu lamento como pai. Se Flávio errou, ele terá de pagar o preço por essas ações que não podemos aceitar”. – Bolsonaro em Davos

1-Sergio Moro

 

“Não me cabe comentar sobre isso, mas as instituições estão funcionando”. Com esta frase o Ministro da Justiça tentou sair-se da saia justa em que foi colocado quando um repórter lhe perguntou sobre o caso Flávio Bolsonaro. A frase que não responde nada deixa uma dúvida: quando chegar a hora da onça beber água – e a onça tem sede – o ministro Sergio Moro vai se aconselhar com o juiz Sérgio Moro? Será preciso?

2-Modo Fábio Assunção

Depois de ser execrado e virar um meme com a música de Gabriel Bartz que fala do seu problema com drogas, o ator Fábio Assunção numa atitude surpreendemente, foi às redes sociais e, além de falar abertamente sobre a dependência química, disse ter feito um acordo com Bartz, para que os direitos autorais da música sejam destinados a instituições que cuidam de dependentes químicos. E mais, Assunção sequer tentou proibir a música. Madura, a decisão ajuda a falar sobre as drogas num outro patamar.  

3-Bolsonaro x Bolsonaro I

“Para bom ouvidor pingo vira letra”, vive a repetir Zé de Nana. Em Davos, para o canal internacional de TV Bloomberg, falava Bolsonaro de reforma da previdência, corte de gastos públicos e combate à corrupção, quando foi inquirido sobre o rolo que envolve o seu filho Flávio. No velho estilo que o consagrou durante a campanha, foi incisivo e respondeu: “Se Flávio errou, terá de pagar o preço por essas ações que não podemos aceitar”. Se pairava alguma dúvida sobre a culpa do Flávio, a resposta foi eloqüente. E como diz Chico Pinheiro, “é vida que segue”. Isso é capaz de parar no Rio das Pedras.

4-Bolsonaro x Bolsonaro II

Bolsonaro tem algo de messiânico e não só no nome. A luta para, nas suas palavras, “endireitar o Brasil” deve ser maior que os outros valores que tenha forjado na vida. E tem o Exército umbilicalmente ligado a ele e ao seu projeto de governo. Foram anos de profundo desgaste das Forças Armadas por conta da ditadura. Voltar à cena Brasil com a chancela das urnas é a bandeira do “não podemos errar”. É este o lema mesmo que Flávio seja o tema. Mais relevante que o Flávio agora, é reformar a previdência.

5-No radar do Posto Ipiranga

Sistema “S”, rodovias, aeroportos, portos, gasodutos, estatais, sociedades, prédios, tudo está no radar do Guedes para frear a participação do estado na economia. A via mais lógica é a privatização que lembra papo de tucano, mas que traz um viés muito caro à esquerda. A idéia do Guedes é baixar o imposto sobre empresas de 34% para 15%. Isso vai gerar perda de receita e como não existe almoço grátis, que tal taxar o capital e os dividendos? É a base do discurso da “izquierda”: imposto sobre rentistas e as grandes fortunas. Será que o ministro tem a formula certa lá no Posto Ipiranga?

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