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Parceria à confecção de próteses para animais

O trabalho é pioneiro e reúne acadêmicos da Facimed e alunos do IES, em Cacoal.

Publicado: 15/04/2019 às 09h03
Atualizado: 15/04/2019 às 09h56

O projeto “Empurrãozinho”, foi criado para ajudar animais de pequeno porte a serem incluídos a uma nova vida e terem mais oportunidades de serem adotados. O trabalho é pioneiro no município de Cacoal e reúne acadêmicos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Medicina Veterinária da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (Facimed) e alunos do Instituto Educacioanal Soma (IES) na confecção de próteses e cadeirinhas para os animais com algum tipo de deficiências física e de locomoção.

O projeto de extensão foi criado pelos professores, Raphaela Trausula e Marco Antônio – Foto: Divulgação

O projeto de extensão foi criado pelos professores, Raphaela Trausula Gomes e Marco Antônio Souza Borges Netto. “A gente teve a ideia de envolver a Arquitetura e a Medicina Veterinária para criação e elaboração de próteses para ajudar a integrar os animais na vida cotidiana dos tutores, a princípio estamos estudando geometria, um pouco de física, matemática. Os alunos do IES vão ter aula de anatomia, de software, já que no futuro serão feitas impressões em 3D das próteses. Esse é um trabalho que une teoria e prática”, destacou o Arquiteto Marco.

Juntos, acadêmicos, alunos e professores irão analisar a melhor maneira de confeccionar as próteses. No primeiro encontro no laboratório de Medicina Veterinária da Facimed, eles puderam conhecer a Dorinha, uma cadela que ficou sem os movimentos das patas traseiras devido a Cinomose (uma doença altamente contagiosa provocada pelo Canine Distemper Vírus). Dorinha foi rejeitada em uma campanha de adoção por conta da deficiência, a acadêmica de Medicina da Facimed, Amanda Beleti foi quem adotou o animal. A cadela será a primeira a receber a cadeira de rodas do projeto Empurrãozinho.

“Já tinha a ideia de fazer uma cadeirinha para ela, só que aqui na cidade tive dificuldades para encontrar um local que fazia, procurei até em Ji-Paraná, fico muito feliz em trazer a Dorinha aqui e poder proporcionar isso a ela”, contou Amanda.

Segundo a professora Raphaela, há uma grande necessidade de projetos como o Empurrãozinho. “Os animais que têm deficiência, perderam movimentação, geralmente sofrem eutanásia, são abandonados. Queremos mudar esse quadro, eles podem ser reintroduzidos na vida das pessoas. Os acadêmicos da Medicina Veterinária vão ajudar muito, pois eles conhecem a anatomia, comportamento e bem-estar do animal”, apontou a Médica Veterinária.

Por Redação

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