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Diário da Amazônia

Parlamentares querem reformas submetidas a consulta popular

A intenção dos que defendem a realização do referendo é colocar a proposta nos debates ao longo da campanha

Por Jornal do Brasil
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Publicado: 04/06/2018 às 17h40min

A crise de abastecimento e a proximidade do período de campanha eleitoral traz de volta o debate sobre o referendo revogatório, uma consulta popular para derrubar os projetos aprovados durante o governo Michel Temer. A ideia do referendo surgiu no ano passado, a partir da insatisfação de parlamentares e movimentos sociais com projetos aprovados no Congresso, como a reforma trabalhista.

Perdeu força no início do ano, mas, agora, com a baixa popularidade do presidente e a discussão em torno da política de preços dos combustíveis praticada pela Petrobras, ressurge com força. A intenção dos que defendem a realização do referendo é colocar a proposta nos debates, ao longo da campanha, para que se torne compromisso dos candidatos que, se eleitos, terão que trabalhar para realizar a consulta, inédita no Brasil. “O eleitor precisa saber o que cada candidato pensa das barbaridades cometidas por esse governo e cobrar dele compromissos nos programas de governo para reverter esses absurdos”, diz o senador Roberto Requião (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Soberania Nacional, onde o tema é discutido.

Para Requião, a discussão deve ser colocada não apenas aos candidatos nas eleições majoritárias, mas também para os que pretendem o cargo de deputado federal, “para o Brasil não correr o risco de eleger um Congresso tão conservador quanto este que se encerra agora”.



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