Durante o ano de 2019 o partido Rede Sustentabilidade foi o que mais contestou o Governo Bolsonaro na Justiça, em especial no Supremo Tribunal Federal. O partido foi criado por Marina Silva em 2013, porém só em 2015 começou de fato a funcionar. Superou o partido-mor da oposição ao Governo Bolsonaro, o PT de Lula. Randolfe Rodrigues, maior expressão do partido no Congresso, sempre gosta de pontuar que “o seu partido” não tem relação com a esquerda lulopetista e é um partido de Centro com oposição moderada. Infelizmente na prática não é isso. O tema mais comentado no final de 2019 na política nacional foi o DPVAT. O partido Rede Sustentabilidade foi contra a redução drástica da cobrança proposta pelo presidente Bolsonaro e levou uma “surra nas Redes Sociais”.
Rede se distancia da proposta de nova política em 5 anos de partido.
Um partido que se propôs a renovar a política e furar a bolha das velhas práticas dos caciques partidários. Pouco mais de 2 anos após a Rede Sustentabilidadeobter o registro da Justiça Eleitoral, a legenda chega à primeira eleição nacional com um bancada reduzida no Congresso Nacional e críticas às decisões internas da sigla.Ex-filiados à Rede relatam a alguns jornalistas de forma anônima, dificuldades enfrentadas no dia a dia, como centralização das decisões, aversão ao diálogo com movimentos considerados “satélites do PT” e retaliações a posições de esquerda e a filiados contrários ao impeachment de Dilma Rousseff.
O partido que mais foi contra o Governo.
Em 07 de agosto de 2019, Randolfe Rodrigues começou a criticar a operação Lava Jato, após as mensagens trocadas entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol foram vazados pelo dono do site o hacker Glenn Greenwald.
A proximidade com a Lava Jato só foi rompida após a publicação dos diálogos pelo site The Intercept em junho de 2019, áudio que segundo ele, comprometedores envolvendo o ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça; o procurador da República Deltan Dallagnol, chefe da Força-Tarefa da Lava Jato em Curitiba; e outros procuradores envolvidos nas investigações. A partir daí, Randolfe adotou postura crítica em relação ao que considerou “práticas abusivas” da Lava Jato.
O senador chegou a dizer que Moro havia perdido as condições de permanecer à frente da pasta da Justiça e que “é praticamente impossível que venha a ser ministro do Supremo Tribunal Federal. Aqui no Senado, tenho certeza de que ele não teria os 41 votos necessários” para confirmar uma nomeação,
Em 26 de novembro de 2019 foi contestado no STF a Medida Provisória do DPVAT. que extingue o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) e o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por suas Cargas (DPEM).
Em 12 de fevereiro de 2020 o partido ingressou no STF contra a MP Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6315) no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão cautelar da Medida Provisória MP 914/2019, que altera o processo de escolha dos dirigentes das universidades federais, dos institutos federais e do Colégio Pedro II (Rio de Janeiro).
Em 20 de novembro de 2019 mandado de segurança pedindo a suspensão da Medida Provisória 905 de 2019, a MP do governo federal que cria o “Contrato de Trabalho Verde e Amarelo” e também altera inúmeros pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Segundo a legenda, o meio utilizado pelo Presidente da República, jair Bolsonaro, apresenta “máculas de inconstitucionalidade”. “No âmbito dessa medida provisória, o Presidente faz inserir previsão sobre a redução da multa para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Em 14 de setembro de 2019 protocolou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal ( STF ), nesta sexta-feira, contra a Medida Provisória 896, que acaba com a obrigação de que atos e instrumentos de procedimentos delicitação da administração pública sejam divulgados em jornais impressos. A MP, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Em 22 de agosto de 2019 o partido pediu o Impeachment do ministro Ricardo Salles do Meio Ambiente
A Rede Sustentabilidade pediu o impeachment do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, do partido Novo. A denúncia por crime de responsabilidade foi protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (22).
Na ação, os parlamentares afirmam que as decisões do integrante do primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro constituem crime e que são incompatíveis com a função “ao perseguir agentes públicos”.