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PLANTÃO DE POLÍCIA

Paulo Chagas diz que PF “se comportou com cuidado” em sua casa

Um dia após ser alvo da Operação Fake News, general da reserva e ex-candidato ao GDF voltou a tuitar: “Minhas redes não foram bloqueadas”

Por Metrópoles
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Publicado: 17/04/2019 às 09h35min | Atualizado 17/04/2019 às 09h36min

Foto: HUGO BARRETO/METRÓPOLES

Um dia após ser alvo de operação da PF de combate a supostas notícias falsas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros, o general da reserva Paulo Chagas (sem partido) voltou a tuitar. Pela rede social, na manhã desta quarta-feira (17/4), disse que a equipe da Polícia Federal que esteve em sua casa “comportou-se com extremo cuidado e educação e não a revirou, como alguns imaginam”. Ele confirmou que os policiais ficaram 30 minutos em sua residência, em Águas Claras, e levaram apenas um notebook.

Embora a decisão do ministro Alexandre de Moraes mandasse bloquear as redes sociais de todos os oito suspeitos, o general da reserva afirmou que suas contas nas plataformas continuam funcionando. Disse, ainda, que não se intimidará: “É um estímulo para mim. Vou continuar usando a internet para manifestar minhas opiniões”.


Apreensão
A operação foi deflagrada na manhã dessa terça-feira (16/04/19). Quando os policiais federais chegaram à casa de Paulo Chagas, o ex-candidato ao Governo do Distrito Federal estava em São Paulo. A filha dele recebeu os agentes, que levaram um notebook marca CCE, cor preta, modelo Ultrathin U25, s/nº 3226.

A Polícia Federal cumpriu nesta terça (16/04/19) mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Além de Paulo Chagas, foram alvo o integrante da Polícia Civil de Goiás Omar Rocha Fagundes, Isabella Sanches de Sousa Trevisani, Carlos Antonio dos Santos, Erminio Aparecido Nadini, Gustavo de Carvalho e Silva, e Sergio Barbosa de Barros.

A Polícia Federal cumpriu nesta terça (16/04/19) mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Além de Paulo Chagas, foram alvo o integrante da Polícia Civil de Goiás Omar Rocha Fagundes, Isabella Sanches de Sousa Trevisani, Carlos Antonio dos Santos, Erminio Aparecido Nadini, Gustavo de Carvalho e Silva, e Sergio Barbosa de Barros.

O inquérito que deu origem à ação tem como objetivo apurar supostas fake news contra a Corte e seus ministros. Os alvos teriam, supostamente, difundido informações contra a honra dos magistrados, além de sugerir o fechamento do STF.

Em seguida, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu o arquivamento do inquérito instaurado pelo presidente da Corte, Dias Tofolli. “O sistema constitucional de proteção a direitos e garantias fundamentais é integrado por regras e princípios que visam garantir segurança jurídica, assegurando credibilidade, confiança e prevenindo arbitrariedade e excesso de concentração de poder”, afirmou.

O ministro Alexandre de Moraes negou o arquivamento. Depois, foi a vez de o presidente do STF, Dias Toffoli, prorrogar as investigações por mais 90 dias.



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