Porto Velho/RO, 29 Março 2024 00:28:30
RONDÔNIA

Pavimentação da Estrada do Belmont está paralisada

Há 20 anos Antônio Francisco trabalha em uma empresa de manutenção na Estrada do Belmont, segundo ele todo esse tempo ainda não foi o..

Por Larina Rosa / Diário da Amazônia
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Publicado: 11/03/2020 às 14h56min | Atualizado 11/03/2020 às 16h09min

Foto: Roni Carvalho

Há 20 anos Antônio Francisco trabalha em uma empresa de manutenção na Estrada do Belmont, segundo ele todo esse tempo ainda não foi o bastante para ver a estrada pavimentada. A lama, poeira e os buracos continuam em toda a parte por uma das principais rotas econômicas do estado que dá acesso a região portuária de Porto Velho.

Em janeiro o Governo de Rondônia iniciou a execução dos serviços preliminares de cerca de quatro quilômetros de asfalto, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER).

De acordo com a assessoria a construção seria realizada a custo zero pelo DER por conta da parceria com a Prefeitura de Porto Velho que custeia os gastos com combustíveis e também pela Usina Hidrelétrica de Santo Antônio que oferece o material rochoso num total de 16 mil m³, também seria realizado todo o serviço de base da estrada num trecho de cerca de quatro quilômetros. Além de um grande nível de aterro com uma altura de 50cm (meio metro) para suportam o tráfego de caminhões que circulam pelo local.

Segundo a assessoria do DER três frentes de serviços atuam no local e no momento estão sendo executado 600 metros de aterro com pedra rachão e base de BGS. Porém até a manhã de hoje (11) a obra estava paralisada e apenas 300 metros de aterro haviam sido construídos.

Mirla da Silva trabalha em uma empresa de transporte de cargas e acompanha a estrada há 14 anos disse que o fluxo de caminhões e a situação da estrada prejudica a circulação de todos. “Eles começam a obra e param atrapalhando o fluxo. Não temos outra via de acesso e quando chove ainda corre o risco de desbarrancar”, disse ela.

“Toda a vida é essa situação, nunca arrumam essa estrada. Quebra o carro é difícil transitar, pelo congestionamento de caminhões perdemos o horário. Se continuarem a obra será muito bom, o problema é continuar”, reclamou Antônio.



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