Há 20 anos Antônio Francisco trabalha em uma empresa de manutenção na Estrada do Belmont, segundo ele todo esse tempo ainda não foi o bastante para ver a estrada pavimentada. A lama, poeira e os buracos continuam em toda a parte por uma das principais rotas econômicas do estado que dá acesso a região portuária de Porto Velho.
Em janeiro o Governo de Rondônia iniciou a execução dos serviços preliminares de cerca de quatro quilômetros de asfalto, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER).
De acordo com a assessoria a construção seria realizada a custo zero pelo DER por conta da parceria com a Prefeitura de Porto Velho que custeia os gastos com combustíveis e também pela Usina Hidrelétrica de Santo Antônio que oferece o material rochoso num total de 16 mil m³, também seria realizado todo o serviço de base da estrada num trecho de cerca de quatro quilômetros. Além de um grande nível de aterro com uma altura de 50cm (meio metro) para suportam o tráfego de caminhões que circulam pelo local.
Segundo a assessoria do DER três frentes de serviços atuam no local e no momento estão sendo executado 600 metros de aterro com pedra rachão e base de BGS. Porém até a manhã de hoje (11) a obra estava paralisada e apenas 300 metros de aterro haviam sido construídos.
Mirla da Silva trabalha em uma empresa de transporte de cargas e acompanha a estrada há 14 anos disse que o fluxo de caminhões e a situação da estrada prejudica a circulação de todos. “Eles começam a obra e param atrapalhando o fluxo. Não temos outra via de acesso e quando chove ainda corre o risco de desbarrancar”, disse ela.
“Toda a vida é essa situação, nunca arrumam essa estrada. Quebra o carro é difícil transitar, pelo congestionamento de caminhões perdemos o horário. Se continuarem a obra será muito bom, o problema é continuar”, reclamou Antônio.