Porto Velho/RO, 26 Março 2024 04:15:47

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 13/08/2019 às 08h38min | Atualizado 13/08/2019 às 08h41min

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PDT tem candidato a prefeito da capital e o boicote a Moro

Amazônia e a guerrilha Não pareceu mais que uma preocupação excessiva o comandante das Forças Armadas Russas, gen. Valery Gerasimov,..

Amazônia e a guerrilha
Não pareceu mais que uma preocupação excessiva o comandante das Forças Armadas Russas, gen. Valery Gerasimov, denunciar em 2015 que durante seus exercícios militares a Otan frequentemente simula guerras com outra nação em vez de praticar atividades antiterroristas.
Com os recentes avisos para o ponto sem volta na ruína do clima global, brotam aqui e ali simulações de guerra envolvendo a Amazônia, o que não é novidade. A graphic novel de Frank Miller (1990), que mostrava o mundo sob ataque dos EUA, controlados por uma ditadura cruel, via na Amazônia uma encarniçada batalha entre a opressão e a liberdade. Ficção? O professor Stephen Walt, da famosa Universidade de Harvard, acaba de simular um cenário geopolítico para 2025. Nele, os EUA dão ao Brasil um ultimato: se não parar o desmatamento, o país sofrerá um bloqueio naval e ataques aéreos destruirão as instalações militares brasileiras.
Há generais de alta respeitabilidade que já entendem a Amazônia sob ataque. Não é ainda uma operação militar, mas a escalada de uma campanha mundial que prepara os espíritos para a ocupação estrangeira da região e até o papa Francisco estaria envolvido na trama. Os generais de 1990 manifestaram preocupações semelhantes quando leram à assustadora e distópica graphic novel de Miller.
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Em debate
O PDT começou a discutir a sucessão em Porto Velho com o lançamento de candidatura própria. No primeiro encontro do partido, no final de semana, já surgiram alguns nomes, como da dirigente Marli Mendonça, do apresentador Marcelo Bennesby e do membro histórico Hugo Motta. A dirigente Marli teria pesquisa apontando ela a frente na preferência dos convencionais.

Pacote anticrime
De interesse máximo da população brasileira, o pacote anticrime do ministro da Justiça Sérgio Moro não se move no Congresso Nacional. A classe política instalada em Brasília e envolvida em tantas mazelas receia que as medidas venham prejudicá-la no futuro e os congressistas querem amenizar alguns pontos. Por isto a coisa vai continuar em passo de tartaruga.

A sabotagem
A grande verdade é que a popularidade de Sérgio Moro desperta inveja e ciume, tanto nos partidos de oposição – como PT e siglas associadas no seu puxadinho – que projetam ele um poderoso candidato a presidente na sucessão de Bolsonaro, como da base aliada do atual governo. Em banho maria os congressistas vão fritando Moro e com isto a credibilidade da esfera federal. A sabotagem é grande.

Execuções sumárias
Os criminosos de Porto Velho adotaram o rito sumário de execuções entre as facções rivais. A disputa pelos pontos de drogas na capital rondoniense – são mais de 500 espalhados pela cidade – tem se acirrado com o constante desembarque dos chefões do narcotráfico na Penitenciária Federal. Quem não paga droga e mantém cobiçados pontos de venda de drogas tem sido executado, um modus operandi comum nestas pelejas.

Fogo e gasolina
Os governadores do Nordeste também resolveram apagar fogo com gasolina nos mesmos moldes do presidente Jair Bolsonaro que tem semeado a discórdia tanto entre aliados como nos opositores. A formação do consórcio dos governadores do Nordeste (formado por petistas) é uma situação de enfrentamento. Os gestores querem mostrar que são machos tão quanto Bolsonaro.

Via Direta
*** As penitenciárias – em alguns casos até as federais – acabaram se tornando escritórios do crime organizado *** Em Porto Velho, não é diferente e a criminalidade está dominando o pedaço. Salve-se quem puder! *** Os corretores de imóveis se queixam de que o mercado setorial na capital ainda não deslanchou. As vendas continuam mixas *** Com as águas do Rio Madeira recuando, surgem as “praias do arroto” oportunizando o lazer da população neste verão de calor infernal.


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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