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São 16 anos desde que o Partido Democrático Trabalhista (PDT) administrou Porto Velho pela última vez. Um dos poucos partidos nacionais sem envolvimento algum com o maior escândalo de corrupção do país, que foi a Lava Jato, o PDT é lembrado pela população da Capital por dois de seus melhores prefeitos – Chiquilito Erse e Carlinhos Camurça. Este ano, a legenda aclamou o advogado Ruy Motta, fundador estadual do partido, para a corrida eleitoral.
“A militância do partido foi unânime para a decisão de uma candidatura própria”, explica Ruy Motta, que já se reuniu nessa quinta-feira com parte da equipe que será responsável pelo marketing da campanha. “Era um questionamento de cada pedetista de Porto Velho: não chegou a hora do partido virar a página e buscar seu papel histórico na administração da Capital?”, citou o candidato, que é fundador do PDT no estado de Rondônia, em 1984. Sua candidatura, feita por aclamação em convenção do partido, no último dia 15, pode vir a marcar a retomada da influência pedetista no município.
Foi exatamente nas administrações de Chiquilito Erse e Carlinhos Camurça que Porto Velho ganhou um status de Capital de um Estado. “Eles deram o pontapé inicial para o desenvolvimento do município. Imagina se houvesse, de verdade, ocorrido uma continuidade de tudo que foi feito por esses dois pedetistas durante todo esse tempo? Porto Velho, com certeza, estaria em outro patamar”, detalha Ruy Motta.
“A intenção do PDT é uma só: retomar o trabalho que foi interrompido há 16 anos, respeitando alguns avanços em outras administrações, e fazer Porto Velho voltar à rota do desenvolvimento, com responsabilidade e respeito com o portovelhense. Retomar esse compromisso que a História criou entre o partido e a nossa capital”, conclui o candidato.
Ruy Motta, fundador do PDT no Estado, junto com Leonel Brizola, durante campanha em 1989.
