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PLANTÃO DE POLÍCIA

Pedidos de liberdade negados pela Justiça

Foram encontrados 6 quilos de cocaína.

Por Assessoria
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Publicado: 12/05/2016 às 06h50min

Duas mulheres, presas em flagrante, dia 3 de março de 2016, sob a acusação da prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, assim como comercialização de entorpecente dentro da Penitenciária Ênio Pinheiro), tiveram os pedidos de habeas corpus negados pelos desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Rondônia, conforme o voto do relator, Miguel Monico.

Heliane Joana Pereira, que já cumpria pena por tráfico de droga, sustenta em sua defesa que é apenas usuária de entorpecente, motivo pelo qual pediu para responder ao processo em liberdade. Já Zenilda Regina Miranda Oliveira pediu sua absolvição, em razão de que, no momento da prisão, não existia droga sob sua posse. Ela sustenta que foi presa porque seu apelido (Tóia) foi citado em uma ligação telefônica.

De acordo com a decisão colegiada da 2ª Câmara Criminal, a prisão das acusadas deu-se em razão de uma investigação policial denominada Ojib, a qual descobriu tratar-se de uma organização criminosa, com tarefas definidas, composta por 7 pessoas, tendo como líder o detento Jean Freitas da Silva, que de dentro do presídio comandava o comércio ilícito. Com essa organização foram encontrados 6 quilos de cocaína.

De acordo com o voto do relator, os elementos de indícios contra Heliane Joana, que diz ser apenas usuária de entorpecente, apontam que ela é reincidente da mesma prática delituosa. Por outro lado, a prisão não ocorreu por causa de um fato especulativo, mas por fortes indícios de envolvimento de Heliane no grupo com a tarefa de negociar e com grande poder de decisão dentro da organização. Além disso, ela tem uma condenação com trânsito em julgado (que percorreu todos os recursos) pela prática do mesmo crime.



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