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RONDÔNIA

Pesquisa do IBGE aponta principais aumentos

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou 0,56% em dezembro do ano passado. Comparando-se ao mês anterior, esse resultado é inferior..

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Publicado: 01/02/2015 às 03h05min | Atualizado 28/04/2015 às 16h49min

Os preços dos alimentos fecharam no acumulado do ano com alta de 0,83%, a menor de toda a série, aponta o IBGE

Os preços dos alimentos fecharam no acumulado do ano com alta de 0,83%, a menor de toda a série, aponta o IBGE

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou 0,56% em dezembro do ano passado. Comparando-se ao mês anterior, esse resultado é inferior ao alcançado em novembro (1,06%). O acumulado em 2014 foi de 4,42% em dezembro, contra 3,84% em novembro e em 12 meses foi de 4,47%. Esses dados foram publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última quinta-feira, e fazem um balanço geral do IPP, da Taxa de Desocupação, da Receita dos Serviços prestados durante o ano passado e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) – referente a janeiro de 2015.

De acordo com a pesquisa, os preços do setor de alimentos tiveram uma variação em dezembro de 0,48% em relação aos preços de novembro. Nos primeiros sete meses do ano passado houve apenas um resultado positivo (fevereiro: com 0,56%) e, nos últimos cinco, todos positivos, sendo o resultado de dezembro o menor não só entre os últimos como também menor do que o de fevereiro. O IBGE constata que o resultado anual de 2014 foi de uma variação de 0,83%, a menor de toda a série, cujo pico se deu em dezembro de 2010 (21,24%); a menor taxa antes da atual havia sido a de dezembro de 2011 (3,08%).

Outros produtos em destaque foram carnes de bovinos frescas ou refrigeradas (contribuição positiva); resíduos da extração de soja (negativa); e sucos concentrados de laranja (positiva). A desvalorização cambial ocorrida em dezembro (de 3,60%) explica o que ocorreu com o preço de suco de laranja e, em parte, com carnes bovinas frescas. Em parte porque, no caso de carnes, a questão da demanda internacional aquecida é também um fator que se deve levar em conta. Já no caso de resíduos de soja, mesmo com a pressão do câmbio, os preços caíram, refletindo a oferta elevada no país.

Os preços da indústria de máquinas, aparelhos e materiais elétricos apresentaram variação positiva de 1,24% em dezembro na comparação com o mês anterior, número superior ao verificado em novembro (0,61%).

A cesta básica aumentou 0,8% no mês de dezembro

A cesta básica aumentou 0,8% no mês de dezembro

CESTA BÁSICA TEVE AUMENTO DE 0,8% 

Segundo os dados do Programa de Educação Tutorial (PET) da Universidade Federal de Rondônia (Unir), divulgados no começo no mês,  o preço da cesta básica em Porto Velho teve um aumento de 0,8%, na comparação com o mês de novembro. Em relação ao mês de dezembro do ano passado, teve alta de 2,5%. No acumulado do ano, os preços dos alimentos que compõem a cesta básica subiram 2,9%.De doze produtos pesquisados, seis apresentaram aumento de preço em relação a novembro. Feijão teve aumento de 55,2%; arroz, 7,3%; carne: 3,2%; tomate 1%; óleo: 3,4% e café 1,1% Os demais produtos da cesta apresentaram queda no preço. A farinha teve queda de -13,5%, por exemplo. O pão caiu -5,4%; manteiga -4,5%; açúcar -3,4%; banana -2,0% e leite -0,4%.

ENERGIA EM SEGUNDO LUGAR

No ranking dos principais impactos, a energia elétrica veio na segunda colocação, com 0,08 ponto percentual e alta de 2,60%. Neste mês de janeiro, em todas as regiões, já está em prática o Sistema de Bandeiras Tarifárias – modelo de cobrança do gasto com usinas térmicas que passou a vigorar desde o primeiro dia do ano. Em novembro do ano passado a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste anual das tarifas da Eletrobras Distribuidora Rondônia (Edro).

O efeito médio na tarifa de energia elétrica aplicada no estado de Rondônia está em vigor desde o final de 2014. Segundo esclarecimentos da Assessoria de Comunicação da Edro, para os consumidores do grupo B, contemplando a classe residencial, o efeito médio será de -3,58%, enquanto para os consumidores com fornecimento em Média e Alta Tensão perceberão um efeito médio de -4,28%. O mercado residencial compõem cerca de 71% dos clientes da Edro e em vários reajustes apresentou decréscimo de tarifa ao consumidor.

 



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