Os restos mortais de um mamute que viveu há 28 mil anos foram encontrados em um solo permanentemente congelado na Sibéria, em 2011. Desde então, ficou o material genético ficou congelado e preservado para futuras pesquisas. Na última segunda-feira (11), pesquisadores divulgaram os resultados de um estudo, na publicação científica Scientific Reports, que busca recriar geneticamente o animal extinto.
O material genético utilizado no experimento foram retiradas da medula óssea e do tecido muscular do mamute e inseridos em células germinativas de camundongos. Os cientistas detectaram que as células eram capazes de estabelecer estruturas que fazem parte da etapa da divisão celular. Apenas cinco das várias células germinativas implantados nos ratos demonstraram alguma capacidade de realizar a divisão celular, mas não o suficiente para o renascimento de um mamute.
Pesquisadores previnem que os estudos não cedem esperanças para o ressurgimento do animal pré-histórico extinto há milhares de anos. Novos métodos com outras tecnologias devem ser utilizados para tentar gerar um novo mamute.