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Diário da Amazônia

Pit stop alerta sobre o risco de hanseníase

Atualmente, 700 pessoas fazem tratamento no Centro Padre Adolfo Rohl, em Ji-Paraná.

Por Assessoria
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Publicado: 27/01/2018 às 07h10min

Uma equipe da Semusa fez a distribuição de panfletos com orientações sobre a doença

Ji-Paraná é o segundo município de Rondônia que mais tem casos de hanseníase. São 700 pessoas fazendo tratamento no Centro Especializado em Patologias Tropicais, Padre Adolfo Rohl. O tratamento gratuito é oferecido pela prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

Para alertar sobre os riscos da doença e a importância do diagnóstico e tratamento, a prefeitura aderiu ao Janeiro Roxo, uma campanha nacional contra a hanseníase. Um pit stop foi realizado nesta semana próximo a Unidade Adolfo Rohl, com o objetivo de distribuir panfletos com orientações sobre a doença.

Segundo a fisioterapeuta, Jackeline Siqueira Spricigo, Rondônia é hiperendêmico para a doença, ou seja, está em constante crescimento. Mesmo com campanhas educativas e tratamento gratuito oferecido pelo Poder Público, muitas pessoas não procuram as unidades e acabam convivendo com a doença contagiosa durante anos.

“O contágio é feito pelas vias aéreas. Mas para que haja a transmissão, é preciso uma convivência prolongada. Por isso é muito comum a transmissão entre a família”, explicou a fisioterapeuta.

A hanseníase tem cura e o diagnóstico precisa ser feito o mais rápido possível, para que não haja sequelas da doença como formigamentos, incapacidades ou deformidades no corpo. Foi o caso da dona de casa Margarete Alves de Lima. Há quatro anos ela descobriu que tinha hanseníase, iniciou o tratamento, mas que conviveu com a doença por 20 anos. As complicações foram inevitáveis como câimbra nas mãos e falta de força nas pernas. “Eu dou conselho para todos que procurem ajuda médica, pois se eu tivesse feito isso antes, não estaria sofrendo as consequências da hanseníase”, ressaltou Margarete.



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