Ao anunciar recursos da ordem de R$ 236,3 bilhões para o Plano Safra 2020/2021, o presidente Jair Bolsonaro e a Ministra da Agricultura, Teresa Cristina não conseguiram aquecer o entusiasmo dos produtores rurais e nem esfriar o descontentamento da sociedade que se manteve praticamente em silêncio. O Governo deseja manter o setor produtivo aquecido abastecendo o mercado consumidor diante da pandemia provocada pelo coronavirus.
Os financiamentos em todo o território nacional relativos ao Plano Safra 2020/2021, pode ser contratados para o agronegócios entre as instituições financeiras, os pequenos, médios e grandes produtores rurais a partir de 1º de junho de 2020 até 30 de junho de 2021. As taxas de juros variam de acordo com o projeto de cada proponente.
A redução na safra agrícola 2019/2020 de acordo com a última estimativa do Instituto Brasileiro Geográfico e Estatístico (IBGE), o Brasil terá uma redução em 0,5% pela ausência de chuvas no Sul do País. Mesmo assim essa safra será um recorde com uma produção de 245,9 milhões de toneladas de cereais, com destaque para soja, milho, e algodão, isso significa uma alta nesta safra de 1,9% em relação a safra 2018/2019.
O superintendente do Banco Brasil em Rondônia, Edson Lemos relata que na safra 2019/2020 a instituição liberou para o agronegócio, entre grandes, médios e pequenos produtores rurais R$ 1,5 bilhão. Para a safra 2020/2021, ele conta com um acréscimo de 20% na liberação de recursos para investimentos no campo, o que representa um salto para R$ 1,7 bilhão. Em tempos de crise é uma boa injeção de grana.
No ponto de vista do presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) Rondônia, Salatiel Rodrigues, o momento é de solidariedade e de crescimento do cooperativismo para que as pessoas possam sobreviver trabalhando e produzindo depois que passar a pandemia do coronavirus, que vai mudar o sistema de vida de muita gente.
O empresário da área de frigoríficos e comercialização de carne em Rondônia, Leonel Bertolin, afirmou ao participar do programa “Campo e Lavoura” na Rede TV! Que o rebanho produzido neste estado continua em alta no mercado externo, oferecendo um produto de excelente qualidade. Os preços aos consumidores regionais continuam altos, no entanto com o dólar nas estratosferas, os pecuaristas não têm muito do que se queixar.
Se o preço da carne bovina nos açougues e supermercados anda pela hora do desespero, o melhor é partir para o consumo do frango, suíno e peixe. Também é bom gastar um pouco da sola do sapato pesquisando onde existem melhores preços. Em tempos crise qualquer centavinho vale muito.
Com um formato enxuto e muitas informações neste período de incertezas diante da crise econômica e do coronavirus, o programa “Campo e Lavoura” pela Rede TV! Leva todos os sábados das 7:00 às 8:00 horas, informações sobre agronegócio em Rondônia. Bom leitura e bom final de semana.