Porto Velho/RO, 20 Março 2024 19:27:51
PLANTÃO DE POLÍCIA

PM registra mais de 1,6 mil casos de desrespeito às medidas de segurança contra a Covid-19 em RO

56% das denúncias de aglomeração de pessoas não são atendidas por falta de equipes e viaturas, segundo a PM. Até o dia 22 de julho

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Publicado: 24/07/2020 às 13h57min

Pessoas em festa clandestina de Ji-Paraná, RO — Foto: PM/Divulgação

A Polícia Militar (PM) registrou 1.628 notificações de desrespeito às regras do decreto de distanciamento social em Rondônia entre os dias 16 de março e 22 de julho. As informações foram repassadas à imprensa nesta sexta-feira (24).

Segundo a corporação, no topo da lista de denúncias estão relatos de festas clandestinas, popularmente conhecidas como “Coronafest”. Onde geralmente os vizinhos telefonam para o 190 e comunicam aglomeração de pessoas.

Na sequência, há acúmulo de denúncias afirmando que balneários estão lotando aos finais de semana.

A PM reforça que mesmo com 38 cidades do estado na fase 3 no decreto de distanciamento social, que flexibiliza a abertura comercial, e por isso gera um maior fluxo de pessoas nas ruas, as festas e eventos sociais seguem proibidos.

Os números divulgados também abrangem os termos circunstanciados, que são registros formais de infrações, voltados para os “festeiros” já reincidentes e portanto encaminhados ao judiciário que determina o tipo de sanção, como multa.

Até o dia 22 de julho foram registrados 1.508 termos circunstanciados.

Demanda reprimida

Entre março e julho, segundo os dados apresentados pela polícia, 56% das denúncias se encaixam nas “demandas reprimidas”, isso significa que mais da metade das reclamações não puderam ser atendidas por falta de viaturas e equipes. Desse total, 90% foram em Porto Velho.

Para tentar melhorar o cenário os horários de trabalho das 10 equipes de fiscalização da PM na capital serão estendidos. A previsão é que os agentes que trabalham com atendimento exclusivo dessas denúncias sigam em ação durante as madrugadas a partir da próxima semana.

Fonte: Maríndia Moura, Rede Amazônica



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