Os cigarros apreendidos foram levados à Receita Federal para avaliação do custo da carga Rômulo Azevedo/Diário da Amazônia
A Polícia Federal do município de Vilhena (PF) prendeu no final da tarde da última quinta-feira, no km 40 da BR-364, sentido Porto Velho, um caminhão de mudança que carregava cerca de 700 caixas de cigarros contrabandeados, possivelmente do Paraguai. A carga estava escondida entre os objetos que o motorista carregava para simular o transporte de mobílias. Em interrogatório o homem preso em flagrante informou que os cigarros seriam desovados em Manaus. Um dos delegados responsáveis pela operação informou que sua equipe estava na região onde aconteceu o flagrante realizando fiscalização rotineira. No momento em que foi abordado o condutor demonstrou bastante nervosismo, e caiu em contradição em algumas respostas acerca do trajeto que estaria cumprindo.
Desconfiados, os policiais decidiram abrir o compartimento de carga, e depararam-se, incialmente, com os objetos que aparentavam ser uma mudança normal. O delegado contou que acharam a primeira caixa escondida, e daí decidiram revirar toda a mobília encontrando todo o contrabando. Ele contou, ainda, que os agentes da PF sempre apreendem cargas de cigarro no Estado, porém em pequenas quantidades. Esta, em específico, chamou a atenção dos federais por conta da quantidade, fato que levantou a suspeita que de Rondônia pode ser uma nova rota traçada por contrabandistas para passarem com seus produtos ilícitos. Um grupo da PF iniciou as investigações para saber mais detalhes sobre o assunto.
A identidade do motorista preso está sendo mantida em sigilo para não atrapalhar as investigações. Um dos delegados responsáveis pela prisão, que conversou com a equipe de reportagem do Diário da Amazônia, também pediu sigilo quanto a sua identidade. Ele contou, ainda, que a equipe responsável pela apreensão era composta por dois delegados (contando com ele mesmo) e dois agentes. No mesmo momento havia outras equipes fazendo diligências pela cidade.
Os federais acreditam que o “bagulho” tenha vindo do Paraguai porque o caminhão, bem como o motorista, são da região sul do Brasil. A carga foi encaminhada à Receita Federal para que seus agentes avaliem o quanto ela custaria se fosse legalizada. Normalmente o estado de Rondônia é uma das rotas do tráfico de drogas. A Polícia Federal vem trabalhando duro para travar a ação dos traficantes.
