Porto Velho/RO, 18 Março 2024 17:04:01

Política &

coluna

Publicado: 21/02/2024 às 11h04min

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POLITICA & MURUPI

Confira a coluna

1 – FALTA DE CONHECIMENTO HISTÓRICO, BURRICE OU SIMPLES ESTUPIDEZ?

1 – A mais visível, mais conhecida e até pela proximidade temporal, afinal os efeitos da II Guerra Mundial ainda são sentidos nos dias atuais, é o Holocausto Judeu, genocídio que iniciado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial que vitimou 6 milhões de judeus e outras minorias, tendo sido realizado em campos de concentração construídos pelos nazistas alemães e que se comparado aos dias de hoje seria como eliminar toda a população Rio de Janeiro da face da terra, tragédia indescritível. O Brasil é um país que convive e muito bem com todos os povos. A Avenida 25 de Março é a mostra da tolerância que existe entre povos, raças e credos. Nossa brasilidade é calcada em valores judaicos cristãos e creio que uma grande referência seja Osvaldo Aranha, o brasileiro que atuou durante a criação da ONU para existência do Estado de Israel e da Palestina, uma solução difícil e que continua até hoje, posto que as diferenças entre os vários povos, tribos e nações têm origem bíblicas, acirradas pela pequena extensão da Terra Prometida, onde vivem aos trancos e barrancos várias culturas, religiões e modo de vida.

2 – Como disse os problemas nesta pequena extensão onde estão sediados Israel e Palestina não são de fácil solução e a entrada de atores vizinhos de fronteira ou mesmo distantes, apenas complicam ainda mais o derretido quadro geopolítico. Não me atrevo a entender ou falar sobre o tema mas lembro que no Brasil alguns adágios populares ensinam que o prego puxa o martelo, que água descendo a ladeira e fogo subindo o morro ninguém segura, e que nenhum incêndio começa grande. Poderia citar mais um que diz “cautela e caldo de galinha não fazem a ninguém”. Meter o bedelho para apontar o certo ou errado ali é a certeza de que vai dar (*)erda e Sêo Lule ignorou tudo. Desde a nossa histórica atuação diplomática, a raiz da nossa formação judaico cristã, os provérbios e ditos populares e principalmente não procurou se inteirar da história de Israel. Além de infeliz, foi inoportuno, cruel e sem procurar apoio em algum discurso preparado pelo Itamaraty – que teria muitos prontos para o tema – desancou Israel, sua história, seu povo reavivando a chaga que ainda está aberta e gerando uma crise diplomática de difícil solução. Um erro grosseiro para um presidente, mesmo sendo, o iletrado e boquirroto Lule.

3 – O Brasil é um país “dubaráio”. Um senador deixou de assumir o cargo para o qual foi eleito – senador por óbvio – para ser ministro da Justiça e Segurança Pública, mandando às favas o mais importante cargo do Legislativo que é o de senador da república, para ser comandado por um presidente que foi eleito no segundo turno das eleições por um percentual ínfimo de votos, menos de 2%. Durante o ano em que serviu ao seu líder máximo, teve um desempenho pífio e talvez até porisso foi indicado para ser ministro do STF. Pediu exoneração do cargo e o entregou ao ministro que deixava o STF, voltando ao posto ainda não assumido de senador. Em poucos dias andou no Executivo e Legislativo e irá findar com entronização no cargo de ministro do STF em poucos dias. A constituição diz que todo poder emana do povo, mas não explica o que é povo e o que é emana. Tendeu mano? Tendeu Mana? Ara!!!

4 – Gostei de ver o Senado dando o sinal de que está buscando se conecta ao pensamento do brasileiro. O Senado aprovou ontem o texto do PL que restringe as saídas de presos em feriados as tais saidinhas. presídios em feriados para os presidiários, mais conhecido como “saidinhas”, mas o debate continua e no texto fica valendo o benefício para presos inscritos em cursos profissionalizantes ou nos ensinos médio e superior, desde que o preso não tenha sido sentenciado por crime hediondo. Para lembrar, o projeto de lei ganhou força após a repercussão do assassinato do policial militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, em janeiro deste ano, em Belo Horizonte. Roger foi morto por um bandido sentenciado e que não retornou à prisão após a saidinha de Natal. Tomara que o Planalto não queira mexer no texto.

2 – O ÚLTIMO PINGO

Por falar em Senado Sêo K-Pacheco quer uma retratação de Sêo Lule sobre a ca(*)ada que fez contra Israel. Pediu de forma educada, pressionado, mas pediu. Outro que reclamou do Sêo Lule foi o marido da Dona Angélica. Foi de táxi e chiou mas Fezuéle… Não é fácil ser aliado do Sêo Lule não véio. Vixi!

3 – PONTO FINAL

A montanha pariu um catita. A altercação, xingamento, bate boca ocorrida num aeroporto europeu com a família Montavani e Sêo Alexandre Moraes foi, segundo a PF, uma espécie de nadica de nada que não mereceu sequer o indiciamento por se tratar de injúria real. Vejam só: sete longos meses para que a verdade que já se sabia viesse a público. Publiquei assim na coluna anterior e fiquei de butuca. Pois não é que Sêo Tófole resolveu por sob sigilo o áudio em que segundo dizem, palavrões e ameaças maiores que o simples “bandido” do Sêo Moraes foram ditos? Esse Tófole… Esse Tófole… Esse Tófole…

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sobre Política & Murupi

Leo Ladeia é baiano de Itororó, torcedor do Bahia ou um pau rodado que apoitou por aqui. Começou como radialista na Rádio Vitória Régia aos 55 anos. Apresentou o programa Lendas do Rock na rádio Parecis. Na SIC TV como aqui no Gente de Opinião Léo Ladeia fez de tudo. Astronauta, boy, pintor, poeta e pedreiro. Mutante, gosta de experimentar e de desafios, atualmente Ladeia está trabalhando no Rede TV Rondônia, canal 17,do Sistema Gurgacz de Comunicação.