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Publicado: 23/02/2024 às 13h51
Atualizado: 24/02/2024 às 10h59

POLITICA & MURUPI 

Confira a coluna

1 – O BRASIL A CAMINHO DO CAOS

1 – De forma escancarada o jornal O Estadão publica nesta sexta feira a intenção de revelar os caminhos que estão sendo seguidos pelas duas maiores organizações do crime no Brasil – PCC e CV. O assunto não chega a ser “a novidade”, mas ao olharmos os dados que estão e serão apresentados, o choque é grande. As facções estão se infiltrando nos municípios para obter grandes contratos com prefeituras – São Paulo, Rio, Bahia, e Ceará dentre outros Estados. Para as facções, ao contrário das milícias, não é o domínio do poder local que está em jogo, mas a oportunidade de auferir lucro lavando dinheiro do tráfico de drogas em atividades lícitas. É por isso que o apoio a candidatos a vereadores e a prefeitos se tornou mais importante que eleger deputados, federais e ou senadores. “Se o PCC conseguir eleger um deputado federal terá apenas um entre 513 parlamentares. É muito mais interessante ter acesso às Câmaras Municipais onde estão os contratos da coleta de lixo, regras do transporte público e do uso e ocupação do solo”, diz o promotor Lincoln Gakiya, do Gaeco, MPSP. O PCC surgiu em 1993 e passou por diversas fases até atingir a atual buscando entrar na vida política do país mas mantendo como foco junto com o CV e as novas facções que estão surgindo, o domínio do tráfico de drogas. Para isso se alia a políticos, partidos e hoje financia estudos para filhos de seus membros com a pretensão de chegar ao judiciário. Wagner Vinicius Oliveira Miranda, analista da PGR é um exemplo. Está afastado por suspeita de ser o elo financeiro do PCC e foi descoberto na Operação Dakovo, em outubro passado.

2 – A política nacional de saneamento básico (Lei n.º 1.445/2007) segue com a velocidade de uma lesma, mas hoje os temas saneamento básico e energia estão se juntando. Os investidores procuram um aval da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), que herdou Itaipu, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e a Cetrel que antes estavam sob o guarda-chuva da Eletrobras. Uma vertente da ENBpar, o Procel Sanear, busca integrar a eficácia e eficiência focando em água/esgoto e energia, buracos negros de adesão e/ou desperdício. Para investir é ideal buscar apoio dos consultores financeiros espalhados pelo Brasil, inclusive em Porto Velho. Esta é uma área que aponta para um grande movimento de recursos. Vale a leitura da Lei n.º 1.445/2007 e em especial um olhar atento para os prazos de implantação. Uma boa fonte de informação é o Engro. João Marcos – Ex-FUNASA – aqui mesmo em Porto Velho que tem o mapa da mina e a cartilha do ABC.

3 – De repente deu vontade de falar da nossa “supimpa corte” e aí tomei emprestado de J.R.Guzzo parte da sua última coluna sobre proibir advogados de se falarem, em meio a mais uma operação – acho que é a de número πR² – em busca do Bolsonaro e do estado democrático de direito. “O que fazer, então, com o advogado Antônio Mariz, um dos astros do Grupo Prerrogativas e defensor intransigente de Lula nas acusações de corrupção feitas contra ele? O dr. Mariz declarou em público, com absoluta clareza, que a proibição para os advogados falarem entre si é uma aberração. ‘É uma afronta aos advogados’, disse ele. ‘Nem na ditadura militar aconteceu isso’. É um vínculo a mais entre a repressão de Moraes e do STF e a repressão do Ato 5 que governava o Brasil dos militares. ‘O magistrado não pode tomar decisões que não tenham base na lei,’ disse ainda. ‘Ou vira ditadura do Judiciário. Como criar uma regra que afronta a própria lei?’ É uma pergunta que não tem resposta coerente. Já tinha sido feita antes por muita gente, e nunca foi respondida, mas agora quem falou não pode, realmente, ser descartado como um extremista de direita. O fato é que o STF, que condenou a si mesmo a concordar com Moraes em tudo, pode estar a caminho de dificuldades cada vez maiores para convencer o cidadão de bem de que é um tribunal sério. O problema do STF não está em seus críticos, e sim nas decisões que toma. Proibir os advogados de falarem entre si não tem nada a ver com a defesa da democracia – nem perdoar multas de R$ 10 bilhões de corruptos confessos, ou devolver iates a traficantes de droga. Fazem isso tudo porque têm a força do seu lado, e não o direito.” O Guzzo não perdoa. Vai na veia e injeta. Gostei!

4 – Valha-me Jesus. Eu tenho dúvidas sobre se certas coisas irão refluir ou se esta sanha persecutória da imbecilidade vai continuar “ad eternum e mais três dias”. Sêo Bolsonaro foi à PF falar ou ser ouvido sobre algo que ele diz não saber o que é e então resolveu ficar mudo. Ora, fora o estupor e risada, que seria natural, como podemos ficar calados se o delegado perguntou se alguém é CIS? A princípio fiquei sem entender a razão da pergunta, como aliás fico embasbacado quando alguém ao discursar faz a auto apresentação detalhando sua altura, cor da pele, do cabelo tipo de vestes, etc e depois dana-se a falar na língua estranha do gênero neutro. Depois eu soube que a pergunta é parte do protocolo da PF, que usa “transgênero” e “cisgênero” na lista de dados de depoentes. Novidade que começou em janeiro para se afinar com diretrizes do governo de Sêo Lule para políticas LGBTQIA+ ou seria como diz Zé de Nana, LG-HDMI 4k? Detalhe: cis ou cisgênero é a pessoa que se identifica com seu sexo biológico.

2 – O ÚLTIMO PINGO

Em agosto de 2022 durante o 17° Congresso da Abraji-Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo em São Paulo, Sêo Barroso disse que o sete de setembro iria demonstrar “o tamanho do fascismo e do sentimento antidemocrático no Brasil” e que não existia problemas em manifestações democráticas.  “Apoiar um candidato é liberdade democrática. Agora, destruir as instituições é fascismo”. Domingo tem manifestação de novo convocada por Sêo Bolsonaro. E desta vez qual será o tamanho do fascismo e do bolsonarismo? A conferir.

 3 – PONTO FINAL

O sistema carcerário federal brasileiro montou um quebra cabeça que nem a NASA, FBI, KGB, MOSSAD, CIA, PF, PRF, GAECOS, etc., conseguem solucionar. Duas esquipes estão procurando os dois fujões do presídio de Mossoró e duas equipes estão procurando o MacGyver para ele contar como é que se foge de duas celas separadas passando por um buraco, tudo feito durante o carnaval com ferramentas de uma obra que estava sendo feita no presídio. Vá lá que os guardas estavam meio relaxados por causa do carnaval, mas segundo Sêo Levandovisque eles estão por ali num raio de 15 quilômetros. Ou seja, apesar do quebra cabeça, o ministro da segurança tá segurando a onda. Tá tudo dominado. Ora se tá…

23022024

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