Porto Velho/RO, 19 Março 2024 02:45:31

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 03/12/2019 às 09h33min | Atualizado 03/12/2019 às 09h39min

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Políticos rondonienses voltadas para a vaga ao Senado em 2022

Aqui não é Hollywood  Na fantasia conspirativa das redes, o ator Leonardo DiCaprio desempenha o papel do malvado vilão que paga ninjas..

Aqui não é Hollywood 

Na fantasia conspirativa das redes, o ator Leonardo DiCaprio desempenha o papel do malvado vilão que paga ninjas do mal para incendiar a Amazônia e transformá-la em novo Titanic. Não é muito diferente do enredo do filme mais recente de Quentin Tarantino. Nele, DiCaprio protagoniza um antigo e amado herói do faroeste que agora, esquecido, só consegue papel de bandido.

Na ficção sobre a Amazônia há heróis e vilões, mas nada imaginado vai superar a realidade. Nela, as autoridades não podem fugir de seus deveres, sob pena de prevaricação. Todo crime cometido na Amazônia deve ser combatido com rigor e não ficar a esmo, à espera de uma GLO (intervenção militar para problema de segurança que o Estado não consegue resolver).

A continuar a fabricação de vilões para os crimes ambientais cometidos na Amazônia, logo os antigos heróis e bandoleiros do velho Oeste serão substituídos por alienígenas, mortos-vivos e cibervilões androides e robóticos. Mas aqui não é Hollywood.

Enquanto os viciados em internet continuam brincando de inventar vilões para explicar a falta de soluções para os problemas de sempre, no mundo real já se projetam de imediato impactos causados pelas cinzas das queimadas, capazes de aumentar o derretimento das geleiras dos Andes. Robocops ou heróis de mentirinha não vão parar com superpoderes improváveis as tragédias que afetarão a América do Sul inteira. 

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Cidades fantasmas

 O estado de Rondônia carece de projetos para salvar alguns municípios em decadência econômica e já se esvaziando. Vários estão ameaçados a se transformar, depois do ciclo da madeira encerrado, em cidades fantasmas como ocorreu no Oeste americano, depois do ciclo do garimpo do ouro. Não bastasse, o cultivo da soja, com grandes propriedades no estado, reduz o contingente populacional em algumas regiões.

A migração

 Com tudo isto ocorrendo em Rondônia, que originalmente foi criada com perfil de pequenas propriedades, temos centenas de familias se mudando para o Mato Grosso (região de Colniza), Amazonas (Humaitá e Apuí), buscando perpectivas de vida numa nova marcha migratória. Com os pequenos municípios esvaziados se constata também inchamento dos principais pólos regionais, casos de Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena. 

Vitória no grito

A vida dos prefeitos não esta tão fácil. Não bastasse que com as chuvas proliferam as alagações e crateras, os alcaides sofrem com uma oposição impiedosa querendo, no caso da capital, afugentar o prefeito Hildon Chaves (PSDB) do Prédio do Relógio no grito, forçando seguidos pedidos de impeachment. Que os intessados na municipalidade sejam mais democráticos: esperem ao menos o resultado das urnas no ano que vem.

Criando asas

Já com nova roupagem e voltando a crescer, para a tristeza daqueles que voduzaram este rotativo, o Diário terá mais novidades no ano que vem. Atualmente é o único jornal com circulação estadual e com recentes ajustes, vai se mantendo e atentendo a coletividade rondoniense. O mesmo vale para a Rede TV que já tem novos programas e terá uma grade mais competitiva a partir do próximo ano. E ainda temos nosso portal criando asas.

A dança dos caciques

Muitos caciques políticos rondonienses, com as atenções voltadas para a sucessão estadual e a vaga ao Senado em 2022 já costuram acordos desde já para as eleições municipais do ano que vem visando reforçar suas paliçadas. Os senadores Confúcio Moura (MDB) e Marcos Rogério (DEM) são possíveis adversários do governador Marcos Rocha (PSL). Leo Moraes, não sendo candidato a prefeitura, voltará suas atenções ao Senado.

Via Direta

***A coisa esta feia. Estão arrebentando muros e roubando até portões eletronicos nas casas e vendendo pela metade do preço em anuncios pela internet em Porto Velho *** Shopping e Havan lotaram até o talo nos dias do Black Friday na capital rondoniense animando o Grupo Gonçalves que vai inaugurar seu novo centro de compras antes do Natal na populosa Zona Leste *** O desvalorizado centro histórico de Porto Velho se transformou num paraiso das lojas de R$ 20,00 afetando o movimento dos estabelecimentos da classe média nas avenidas 7 de Setembro,  Carlos Gomes e adajacências *** Não bastasse, as lojas dos chineses vendem bolsas de boa  procedência até por um terço do preço praticado no Shopping *** Trocando de saco para mala: com as chuvas os “noiados” das cracolândias estão invadindo casas e prédios desocupados na capital *** E salve-se quem puder! 

 


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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