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Diário da Amazônia

Polpudo fundo partidário divide o MDB de Confúcio e Raupp

Farinha do mesmo saco? Há uma velha e errônea presunção de que comissões parlamentares de inquérito começam condenando e passam todo..

Por coluna do sperança
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Publicado: 28/08/2019 às 10h28min

Farinha do mesmo saco?
Há uma velha e errônea presunção de que comissões parlamentares de inquérito começam condenando e passam todo o período das investigações até o relatório confirmando o “veredito”. No caso da proposta CPI para as organizações não-governamentais, não há como condenar centenas de entidades ao mesmo tempo, como se fossem todas farinhas do mesmo saco.
No caso das ongs que atuam na Amazônia, é bem possível que a CPI, caso emplaque, tenha um sinal invertido em relação às velhas inquisições que começavam condenando: um relatório ainda pouco divulgado do TCU passou um atestado geral de boa conduta às entidades que trabalham com recursos do Fundo Amazônia. Mais ainda: o relatório comprova que o FA é necessário e positivo.
Se a CPI realmente emplacar, será preciso garimpar entre todas elas uma ou outra realmente envolvida em ações ilegais, já que o ônus da prova cabe ao acusador. Dispensar provas e prejulgar é também uma forma de caluniar. Como recursos públicos não chegam a mãos espúrias sem a conivência de agentes do Estado, a CPI acabará mirando para além das ongs de fato corrompidas. A utilidade da Comissão, no fim das contas, será glorificar as boas (mas caluniadas) ongs. Apanhar as más será fácil, porque o MP está sempre de olho nelas.
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Fundo partidário
O apego aos generosos recursos do fundo partidário no MDB uma das siglas melhor aquinhoadas, cujas verbas estão sendo ampliadas para futuras jornadas, pode manter os dois grupos dissidentes no partido, uma ala com o senador e ex-governador Confucio Moura, outra sob o comando do ex-senador Valdir Raupp de Mattos, ainda lambendo as feridas da derrota o pleito passado.

Forças federais
O Ministério da Justiça autorizou a prorrogação por mais 180 dias a presença de forças federais na proteção da Penitenciária Federal de Porto Velho. Com a União contingenciando recursos como esta, a medida não seria tomada sem necessidade. Nesta unidade, criminosos conseguiam controlar o crime organizado no Rio de Janeiro, neste presídio se descobriu corrupção administrativa até na sua direção.

Resgate dos chefões
Até pouco tempo atrás se suspeitava de uma grande operação do crime organizado, a partir da fronteira com a Bolívia, com forças mercenárias contratadas especialmente para resgatar os chefões do narcotráfico na penitenciária federal de Rondônia. Pela manutenção das tropas do Exército nas adjacências da unidade o risco da ação persiste, por isto a decisão de Moro em reforçar as paliçadas por aqui.

Em evolução
Exceto as rusgas costumeiras nos meios políticos (Tapas e beijos) que também ocorreram nas gestões anteriores, o governador Marcos Rocha (PSL) está concluindo seu oitavo mês de gestão em evolução. Tanto nas articulações do campo político, como a manutenção do pagamento do funcionalismo no mês trabalhado, como bons índices na gestão de emprego e austeridade, comprovam a sua eficiência.

Afagos a Rondônia
Para os bolsonaristas, o presidente Jair Bolsonaro não está perdendo terreno no estado, como proclamam os oposicionistas. Pelo contrário, está mantendo sua força, pois está concluindo a ponte na altura do Abunã, autorizou a construção da Usina Hidrelétrica de Tabajara, em Machadinho e nas questão das queimadas o estado foi o primeiro a receber aviões para combater o fogaréu na Amazônia.

Via Direta
*** O Ministério da Agricultura terá audiência pública em Rondônia no mês que vem para tratar assuntos da região amazônica *** Cumprindo seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, a representante Silvia Cristina (PDT-RO) vem se destacando na captação de recursos para os municípios rondonienses *** Em Porto Velho, a regularização fundiária urbana tem avançado nos últimos dois anos *** Mas a demanda ainda é enorme, são milhares de terrenos a espera de titulação.



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